Eurínome: diferenças entre revisões

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Eurínome tinha um templo em [[Arcádia]] de difícil acesso que era aberto apenas uma vez por ano. Se peregrinos penetrassem no [[santuário]], iriam encontrar a imagem da Deusa como uma mulher com um rabo de [[serpente]], presa com correntes de [[ouro]]. Nesta forma, ''Eurínome do Mar'' era considerada a mãe de todos os prazeres.
 
A lenda de Eurínome retrata bem a humanidade no período [[Paleolítico]], quando o ato sexual ainda não era associado à gravidez e as culturas humanas não tinham conhecimento sobre o papel reprodutor do macho. AsA humanidade acreditava que as ulehresmulheres geravam os bebês por si próprias,: eao ser picada por alguns insetos, comer determinado alimento ou se expor ao vento norte ou ao [[orvalho]] eram associações à gravidez. Em seu mito, Eurínome é o reflexo dessa crença, pois a partir do vento criou tudo o que existe no planeta, o que prova que é uma Deusa extremamente antiga.
 
Com o passar dos anos, Eurínome foi absorvida pelo culto às [[Cárites]] e posteriormente passou a ser considerada sua mãe. Após a ascensão do [[patriarcado]], Eurínome foi injustamente rebaixada aos status de amante de [[Zeus]], e de Criadora passou a ser considerada apenas uma titanide filha de [[Oceanus]] e [[Tétis]]. Todavia, mesmo na versão patriarcal da mitologia grega, Eurínome e seu consorte [[Ofíon]] reinaram sobre o monte Olimpo até serem derrotados por [[Réia]] e [[Cronos]].