Extinção (astronomia): diferenças entre revisões

'''Extinção''' é um termo usado em [[astronomia]] para descrever a [[absorção (física)|absorção]] e [[espalhamento]] da [[radiação eletromagnética]] emitida por [[objeto astronômico]]s pela matéria (poeira e gas) entre o objeto que emite a radiação e o [[observação|observador]]. O conceito da extinção interestelar é atribuído a [[Robert Julius Trumpler]]<ref>R.J. Trumpler, 1930. Preliminary results on the distances, dimensions and space distribution of open star clusters. Lick Obs. Bull. Vol XIV, No. 420 (1930) 154-188. Table 16 is the Trumpler catalog of open clusters, referred to as "Trumpler (or Tr) 1-37l[http://adsabs.harvard.edu/cgi-bin/bib_query?1930LicOB.420..154T]</ref>, apesar de seus efeitos terem sido primeiro identificados em 1847 por [[Friedrich Georg Wilhelm von Struve]]<ref>Struve, F. G. W. 1847, St. Petersburg: Tip. Acad. Imper., 1847; IV, 165 p.; in 8.; DCCC.4.211[http://adsabs.harvard.edu/abs/1847edas.book.....S]</ref>. Para observadores na terra, a extinção decorre tanto do [[meio interestelar]] (ISM) e a [[atmosfera terrestre]]; e também pode decorrer da [[poeira circumstelar]] em torno do objeto observado. A forte extinção atmosférica em alguns comprimentos de onda (por exemplo [[raio-X]], [[ultravioleta]] e [[infravermelho]]) exige o uso de observatórios no espaço. Como a luz [[azul]] é muito mais [[atenuação|atenuada]] que a [[vermelha]] nas regiões de comprimento de onda visíveis, resulta que um objeto é visto mais vermelho que o esperado, a extinção interestelar é geralmente referida como [[avermelhamento interestelar|avermelhamento]].

 

 

 

 

[[ca:Extinció (astronomia)]]