Conselhos evangélicos: diferenças entre revisões

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A partir desta iniciou-se, já no [[Antigo Testamento]] uma nova visão do celibato, uma vez que surgiram os [[essênios]] e mais tarde o próprio Cristo valorizou a opção pelo celibato quando livremente se faz por amor ao Reino. Atualmente a castidade consagrada deve ser entendida num amplo sentido, ela é a maneira de estar aberto as relações acolhedoras, puras, edificantes, e consoladoras entre os filhos do Pai.
 
== Pobreza Evangélica ==
[[Ficheiro:Giotto - Legend of St Francis - -05- - Renunciation of Wordly Goods.jpg|thumb|right|[[Francisco de Assis|São Francisco de Assis]] renuncia aos seus bens terrenos numa pintura atribuida a [[Giotto di Bondone]].]]
Na pobreza evangélica [[Deus]] deve estar acima de todas as coisas. Tendo assim uma grande valorização de Deus. Ser pobre é ser necessitado da graça de Deus. [[Jesus]] se faz pobre em sua vida (Lc 16. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro). A pobreza é uma abertura de amor a Deus e ao próximo, tendo uma vida simples e apenas o necessário para evangelizar. O tesouro do coração e tudo aquilo que ocupa o primeiro lugar na vida do consagrado deve ser Deus. Jesus não incentiva o acumulo de riquezas, todavia aquele que possui bens deve ter em sua vida o desprendimento e a solidariedade.
 
O [[Cristianismo|cristão]] na [[Igreja]] primitiva era pobre, perseguido é muitas vezes enfrentava o martírio. Os primeiros [[monge]]s viviam sozinhos e com apenas o necessário para sobreviver. Na [[Idade Média]] os [[mendicante]]s viviam a pobreza de forma coletiva e radical. Durante a [[Revolução Industrial]], onde a grande massa vivia apenas com o suficiente para sobreviver; surge o apelo de vivenciar o voto de pobreza a partir do modo de vida do operário.
 
A motivação do voto de pobreza é sempre o [[Evangelho]]. Aquele que assume o voto deve ter uma identificação com os pobres, não possuir qualquer tipo de bens e viver uma vida de desprendimento, simplicidade e pobreza. Nesta realidade a vivência do voto deve ter toda forma de solidariedade humana, abandono e confiança nas mãos de Deus. Ser pobre é: ser generoso e ter um coração desapegado aos bens matérias.
 
Para concluir, lembramos do documento de [[Terceira Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano|Puebla]], que nos diz que a Igreja da América Latina deve fazer dos pobres a sua opção preferencial, conscientizando-os dos seus direitos e dando-lhes formação.
 
==Obediência na Caridade Fraterna==