Arthur Koestler: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
João Carvalho (discussão | contribs)
m correcções + AWB - 1.16.2 utilizando AWB
Linha 17:
Arthur nasceu de pai húngaro e mãe vienense, ambos [[judeu]]s. Matriculado na "Realschule", de Budapeste, teve que fugir da [[Hungria]], após a queda do governo comunista de [[Béla Kun]], para escapar do ''[[pogrom]]'' anti-semita desencadeado pelo Almirante [[Miklós Horthy|Horthy]].
 
Refugiado em [[Viena]], matriculou-se na Escola Politécnica, mas abandonou os estudos para juntar-se aos pioneiros [[sionistas]] na [[Palestina]]. De volta à [[Europa]], dedicou-se principalmente ao jornalismo, através do qual adquiriu enorme experiência humana, política e social. Em [[1929]], como correspondente dos jornais do grupo Ullstein, de [[Berlim]], mudou-se para [[Paris]] e, em [[1931]], tornou-se o único jornalista a participar da expedição polar do conde [[Zeppelin]]. Nesse mesmo ano, ingressou no [[Partido Comunista da Alemanha]].
 
No ano seguinte, Koestler esteve na [[União Soviética]] e, em [[1936]], foi enviado a [[Madrid]], pelo ''[[New Chronicle]]'', para cobrir a [[Guerra Civil Espanhola]]. Tendo participado ativamente da defesa de [[Málaga]], foi preso pelas tropas de [[Francisco Franco]] e condenado à morte, sendo salvo por intervenção inglesa. (Em sua autobiografia, "The Invisible Writing", ele relata uma experiência mística que teria vivido quando estava preso, esperando a execução).
 
Internado na [[França]], em um campo de refugiados, Koestler decidiu alistar-se na [[Legião Estrangeira]], para escapar de deportação para a [[Alemanha]] [[nazista]]. Em [[1938]], diante dos expurgos promovidos por [[Stalin]], na URSS, rompeu com o Partido Comunista, mudando-se para [[Londres]], onde adquiriu cidadania inglesa e dedicou-se à atividade de escritor, produzindo obras de forte cunho psicológico, mesclando criação e experiência vivida. A mais notória delas é "[[Darkness at Noon]]" (O zero e o infinito), uma crítica contundente ao [[despotismo]] stalinista, que lhe valeu a inimizade dos escritores [[Jean-Paul Sartre]] e [[Albert Camus]].