Márcio Moreira Alves: diferenças entre revisões

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É lembrado como o provocador do [[AI-5]]<ref>José Maria Mayrink, ''Mordaça no'' Estadão, O Estado de S. Paulo, 2008, pág. 36</ref>, ao proferir no início de setembro de 1968, como deputado, um discurso no [[Congresso Nacional do Brasil|Congresso Nacional]] em que convocava um boicote às paradas militares de celebração à Semana da Pátria<ref name="mordaça no estadão" /> e solicitava às jovens brasileiras que não namorassem oficiais do [[Exército]].<ref>Maria Fernanda Lopes Almeida, Veja ''sob Censura'', Jaboticaba, São Paulo, 2008, pág. 86</ref>; em função deste discurso, o Ministro da Justiça à época enviou à Câmara de Deputados pedido de autorização para que o deputado Márcio Moreira Alves fosse processado. Assim dizia a Constituição, mesmo com todas as limitações: era preciso obter o consentimento da Câmara de Deputados para processar um membro seu. A crise foi se aguçando e por fim em 11 de dezembro de 1968 os deputados votaram o pedido, recusando-o. Foi um momento emocionante, em que todo o plenário da Câmara, após a conclusão da votação, levantou-se e cantaram todos o hino nacional. Em represália, o governo determinou o fechamento (recesso) da Câmara e os deputados tiveram que se retirar atravessando uma ameaçadora e humilhante fileira de soldados. Márcio Moreira Alves estava obviamente "jurado de morte" e teve que rapidamente exilar-se.
 
== Carreira política ==
Márcio Moreira Alves aderiu ao MDB e foi eleito [[deputado federal]] pelo antigo [[Estado da Guanabara]].<ref name="mordaça no estadão">José Maria Mayrink, ''Mordaça no'' Estadão, O Estado de S. Paulo, 2008, pág. 24</ref> Inicialmente apoiou o [[movimento militar de 1964]], porém, quando foi proclamado [[AI-1]], ele tornou-se opositor do regime.
 
== Carreira como jornalista ==
Márcio teve seu primeiro emprego aos 17 anos, no ''[[Correio da Manhã]]''. Por esse jornal foi [[correspondente de guerra]] durante a [[Guerra de Suez]], entre [[Inglaterra]] e [[Egito]], que resultou na nacionalização do [[Canal de Suez]]. Também foi comentarista da [[Rede Manchete]]. Ultimamente, era colunista no jornal ''[[O Globo]]'', todavia, devido a um [[acidente vascular cerebral]], afastou-se e acabou falecendo.
 
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[[Categoria:Deputados federais da Guanabara|Marcio Moreira Alves]]
[[Categoria:Jornalistas do Rio de Janeiro|Marcio Moreira Alves]]
[[Categoria:Fluminenses da cidadeNaturais do Rio de Janeiro (cidade)|Marcio Moreira Alves]]