Wlademir Dias-Pino: diferenças entre revisões

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'''Wlademir Dias-Pino''', nascido no Rio de Janeiro em 1927 e tendo residido por um longo período em [[Cuiabá]], é um poeta visual que participou da [[Poesia concreta|Exposição Nacional de Arte Concreta]], em 1956, tendo sido um dos fundadores do [[poema/processo]] em 1967 e o primeiro autor a publicar o chamado "poema livro" ou "Livro-poema", chamado n'Ave<ref>[http://www.{{careceenciclopediavisual.com/textos.detalhes.php?secao=4&subsecao=25&conteudo=23 Moacy Cirne e Álvaro de fontes}}Sá. ''A origem do Livro-poema''. Revista Vozes. Vozes. Petrópolis. 65 (3): 39-44. abril de 1971).]</ref>. O que caracteriza o livro-poema é o papel em seu aspecto físico como fazendo parte do poema, tornado um só corpo físico, de forma que o poema só existe porque existe o livro, visto como objeto.
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'''Wlademir Dias-Pino''', nascido no Rio de Janeiro em 1927 e tendo residido por um longo período em [[Cuiabá]], é um poeta visual que participou da [[Poesia concreta|Exposição Nacional de Arte Concreta]], em 1956, tendo sido um dos fundadores do [[poema/processo]] em 1967 e o primeiro autor a publicar o chamado "poema livro", chamado n'Ave.{{carece de fontes}}
 
n'Ave, elaborado a partir de 1954 e lançado em abril de 1956, assumia já o elemento visual como principal agente estrutural do poema. Produzindo, a partir daí, uma concepção própria de poesia concreta, o poeta intencionava poder expressar através, inclusive, de um simples gráfico o que necessitaria de um longo discurso, surgindo assim o poema/processo. Assim sendo, seus poemas visuais incluem "figuras", além de caracteres escritos e, por vezes, são puramente não-verbais<ref>[http://www.{{carecepoemavisual.com.br/html/show_poeta.php?id=133&ptitle=Wlademir%20Dias-Pino Três poemas visuais de fontes}}Wlademir Dias-Pino. Poema visual.com.br. Página visualizada em 21 de julho de 2010.]</ref>.
 
Diferindo da poesia concreta na essência, que vê na [[paranomásia]] o principal motor da poesia, extrapolando o contexto da linguagem verbal, trabalha com o simbólico, o metafórico, buscando uma espécie de metáfora pura<ref>[http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_visual/wladimir_ias_pino.html Miranda, Antonio. Portal de Poesia Ibero-Aemericana. 2009.]</ref>.