II Samuel: diferenças entre revisões

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Assim como acontece com outros [[livros históricos do Antigo Testamento]], mediante a mera leitura se evidencia que '''I Samuel''' não foi escrito com mero objetivo histórico, mas sua narração está fortemente ligada ao interesse religioso da antiga nação de Israel, e do seu Deus [[YHWH]]. Além disso, o registro está em completa harmonia com o restante das [[Bíblia|Escrituras]].
 
O objetivo da união das 12 tribos, para maior glória de [[YHWH]] teria fracassado se não fosse o êxito da escolha do sucessor de Saul, [[David|Davi]] é apresentado como o rei ideal, que obedece a Deus e serve ao povo, graças à sua habilidade política, ele que primeiro foi aclamado rei de [[Tribo de Judá|Judá]], sua tribo, e posteriormente consegue, aos poucos, conquistar a simpatia das demais tribos, e depois ser rei também das tribos do Norte. Após ter conseguido reunir todo o povo, Davi conquista [[Jerusalém]] que vai se tornar o centro do poder político e da religião de Israel<ref name = pastoral/>, portanto, [[Davi]], é o monarca ideal do ponto de vista do cronista bíblico. Já [[Salomão]] e outros Reis posteriores mereceram a reprovação dos escritores de [[I Crónicas|Crónicas]] e [[I Reis|Reis]].
 
Depois da reprovação de Saul, chega a fidelidade de Davi, nome que foi eleito como modelo de liderança esperado por YHVH. Sua autoridade não se compara com nada antes dele. De sua [[linhagem|semente]] nasceria o [[Messias]] e esta promessa de esperança messiânica se estende por todos os tempos, até se consolidar com a vinda do [[Messias]] ([[Jesus Cristo]]).