Gótico em Portugal: diferenças entre revisões

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Manuel Correia (discussão | contribs)
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[[Imagem:Mosteiro da Batalha (13)78a.JPG|leftjpg|thumb|280px350px|[[Mosteiro da Batalha]] (séc XIV-XV).]]
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O [[gótico]] em [[Portugal]] foi um movimento artístico que se centrou no desenvolvimento da [[arquitectura]] e [[artes plásticas]], focada sobretudo nas construções religiosas. Apareceu no final do [[século XII]] e prolongou-se através do [[estilo Manuelino]] (gótico tardio) até ao [[século XV]].
 
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A expansão da arquitectura gótica em Portugal deveu muito às ordens religiosas mendicantes (franciscanos, dominicanos, carmelitas, agostinhos), que construíram vários mosteiros em cidades portuguesas nos séculos XIII e XIV. Importantes exemplos são as igrejas franciscanas e dominicanas de [[Santarém (Portugal)|Santarém]] e [[Guimarães]], o [[Mosteiro de Santa Clara-a-Velha]] em [[Coimbra]] (hoje em ruínas), [[Convento de São Francisco (Vila do Conde)|Mosteiro de São Francisco]] do [[Porto]], [[Igreja do Convento do Carmo]] em [[Lisboa]] (hoje em ruínas e usado como museu arqueológico) e muitas outras. Também as ordens medievais militares contribuíram para a expansão do gótico, por exemplo com [[Igreja de São João de Alporão]] de [[Santarém (Portugal)|Santarém]] e o [[Mosteiro de Leça do Bailio]] (pertencente aos [[Cavaleiros Hospitalários]]), e com a [[Igreja de Santa Maria dos Olivais]] de [[Tomar]] (fundada pelos Cavaleiros [[Templários]]). Algumas catedrais portuguesas também foram construídas em estilo gótico, como a [[Sé de Évora]] (séc XIII-XIV), a Sé de [[Silves (Portugal)|Silves]] (séc XIV-XV) e a [[Sé da Guarda]] (finais séc XIV-XVI).
 
[[Imagem:Mosteiro da Batalha (13).JPG|left|thumb|280px|[[Mosteiro da Batalha]] (séc XIV-XV).]]
Um marco na arquitectura gótica portuguesa é o [[Mosteiro da Batalha]], construído a mando do rei [[D. João I]] para comemorar a vitória na [[Batalha de Aljubarrota]] contra os castelhanos. A obra do mosteiro, começada em 1388 e que seguiu até o século XVI, introduziu o gótico internacional flamejante em Portugal, distanciando-se da estética mendicante. Esse mosteiro influenciaria muitas obras de Portugal do século XV, como a [[Igreja da Graça (Santarém)|Igreja da Graça]] de [[Santarém (Portugal)|Santarém]], a capela do [[Castelo de Leiria]], a [[Sé da Guarda]], o [[Convento da Nossa Senhora da Conceição]] de [[Beja]], entre outros.
 
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== Escultura ==
{{AP|[[Escultura gótica em Portugal]]}}
[[Ficheiro:Túmulo de D. Pedro I.jpg|thumb|left|[[Túmulos de D. Pedro I e de Inês de Castro|Túmulo de D. Pedro I]], [[Mosteiro de Alcobaça]]]]
Na escultura destacam-se os [[túmulos de D. Pedro I e de Inês de Castro]], no [[Mosteiro de Alcobaça]] (séc XIV), os túmulos reais do [[Mosteiro da Batalha]] (séc XV), os túmulos da [[Sé de Lisboa]], e das Sés de [[Sé de Braga|Braga]] e [[Sé de Évora|Évora]] (sécs XIV-XV) e muitos outros. Na pintura destaca-se [[Nuno Gonçalves]] e os ''Panéis de São Vicente'' (cerca de 1470), atribuídos a ele e hoje no [[Museu Nacional de Arte Antiga]] de Lisboa.
 
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* [[História da arte em Portugal]]
 
{{História da arte em Portugal}}
[[Categoria:Gótico em Portugal]]