Hipóstase: diferenças entre revisões

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No artigo [[Questões de Método]] que serve de Introdução ao livro [[Crítica da Razão dialética]] do filósofo francês [[Jean-Paul Sartre]] podemos obter um bom exemplo do emprego contemporaneo do termo [[hipostase]].
 
"Para algumsalguns, ''a'' Filosofia aparece como um meio homogêneo: os pensamentos nascem e morrem nele, os sistemas nele se edificam para nele desmoronar. Outros consideram-na como uma certa atitude cuja adoçao estaria sempre ao alcance de nossa liberdade. Ainda para outros, é vista como determinado setor da cultura. Em nossa opinião, ''a'' Filosfia ''não exite''; sob qualquer forma que seja considerada, essa sombra da ciência, essa eminência parada da humanidade não passa de uma abstração [[hipostasiada]]. De fato, existem ''várias'' filosofias. Ou melhor - porque nunca encontrareis, em determinado momento mais do que ''uma'' que seja viva -, em certas circunstâncias bem definidas, ''uma'' filosofia se constitui para dar expressão ao movimento geral da sociedade; e, enquanto vive, é ela que serve de meio cultural aos contemporâneos. Esse objeto desconcertante apresenta-se, ''simultaneamente'' sob aspectos profundamente distintos, cuja unificação opera constantemente."