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[[Imagem:MinaLousal1.JPG|thumb|right|250px|Vista geral da mina a partir da lagoa ácida]]
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Ficheiro:Exemplo2.jpg|Legenda2
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A '''Mina do LouzalLousal''' (ou '''LousalLouzal''') e a respectiva aldeia mineira correspondem a um antigo [[couto]] [[mineiro]] explorado comdesde interrupçõeso desdefinal 1975do [[século XIX]]. Localiza-se na freguesia de [[Azinheira dos Barros e São Mamede do Sádão]], concelho de [[Grândola]], [[distrito de Setúbal]], [[Portugal]].
A mina tinha ligação, desde 1915, ao designado [[Ramal do Sado]], actual [[Linha do Sul]].
==Geologia==
A mina de [[pirite]]s fica situada no extremo noroeste da [[Faixa Piritosa Ibérica]] da designada [[Zona Sul Portuguesa]], onde se situam igualmente as minas de [[Canal Caveira]], [[Aljustrel]], [[Mina de Neves Corvo|Neves Corvo]] e [[Mina de São Domingos|São Domingos]] e que se prolonga em [[Espanha]] para além das [[minas de Riotinto]].
A Faixa Piritosa Iberica (Iberian Pirite Belte) é um termo criado pelo Geologo Alemão Günter Strauss para designar o conjunto de minas que atravessam a mesete ibérica no sentido noroeste-sudeste, iniciando-se na Serra da Caveira em Grândola, prolongando-se por Aljustrel, São Domingos, Neves Corvo, Tharsis e Rio Tinto, na província de Huelva, na Andalozia. São minas de [[pirites]].
==História==
Embora a região tenho sido povoada desde a [[Idade do Cobre]], como atestam os monumentos megalíticos e o [[Castelo Velho do Lousal]], é no final do século XIX que se inicia a moderna exploração da mina.
A Região mineira é explorada desde a [[Idade do Cobre]]. Os monumentos megalíticos ([Tholoi]]e o [[Castelo Velho do LouZal]] são os monumentos mais antigos. A sua exploração contemporânes é conhecida desde o surto de mineração iniciado em 1875. Alguns lavradores da região de Santiago do Cacém instalaram minas de ceu aberto no Loysal e no Monte Velho, em ambas as margens da Ribeira do Corona. Em 1890 António Valdemar instala um poço na margem da Ribeira para exploração de cobre.
[[Imagem:MinaLousal2.JPG|thumb|left|250px|Plano inclinado]]
Durante a década de 40 a aquisição das "Mines et Industrie" e da "Minas da Caveira" por Antoine Velge, presidente da SAPEC de Setúbal, empresa de fabricação da adubos químicos, conduz ao incremento dos trabalhos mineiros.
A SAPEC (Societé Anonime des Produits et Engrains Chimique) empresa Belga criada em 1926 por Antoine Velge (1901-1974)e Fréderic Jacobs (m.1946)em Setúbal, com o objectivo de escoar o minério das minas de Aljustrel e Caveira e Louzal, de que eram accionistas. Rapidamente no entanto, por permuta, tornamse donos das "Mines & Industrie do Luzal" e da "Sociedes de Mineração da Caveira" assegurando o fornecimento de enxofre ao projecto industrial que iniciam.
É durante os anos 50, sob a direcção de [[Frédéric Velge]] e [[Günter Strauss]] que esta mina de pirite se vai tornar numa das mais modernas de Portugal.
Em 1958 Frédéric Velge (1926-2002)um dos filhos de Antoine, instala-se no Louzal. Jutamente co Gnther Strauss iniciam um projecto de modernização da exploração mineira, que em cerca de 4 anos transforma a obsoleta mina do Louzal num projecto dinâmico.
As instalações industriais e sociais existentes hoje, como peças de arqueolgia industrial datam dessa época.
Com a crise da produção industrial de enxofre, nos anos oitenta, as minas da faixa piritosa vão sucessivamente encerrando. Em [[1988]], foi encerrada a extracção no Lousal.
A escassez de mineral para os ambiciosos projectos da SAPEC conduz Frédéric e Gunther a procurar em Tharsis, na provincia de Huelva na Andaluzia, uma alternativa ao Liouzal e à Caveira (que havia encreeado em 1965).
Com o encerramento da mina a aldeia entra em decadência até que, no início dos anos noventa, a [[Câmara Municipal]] de Grândola e a [[Fundação Frédéric Velge]] iniciam um programa de revitalização do Lousal (RELOUSAL). O programa tem por base a criação de uma nova espacialização territorial assente no turismo cultural, com reforço da identidade mineira, destacando-se o [[Museu Mineiro do Lousal]] e o [[Centro Ciência Viva do Lousal]].
A partir de 1982 a mina do Luzal, na sequencia da crise mundial de produção de enxofre a partir da pirite, leva à restruturação da SAPEC (efectuada por Eduardo Catroga). Em 1988 encerra definitavamente a actividade mineira no Louzal
Com o encerramento da mina a aldeia mineira entra em decadência até que, no início dos anos noventa, o imobiliário da SAPEC, Fantasia desencadeia um projecto de investimento imobiliário para valorizar o territória. Através da [[Câmara Municipal]] de Grândola e a [[Fundação Frédéric Velge]] iniciam projecto imobiliário que fica conhecido como RELOUSAL.
Através da captação de fundos publicos, com a conivencia da Câmara desenvolve-se uma metonímia em torno da actividade mineira e da ciência com o objectivo de promover a construção de segundas residências.
Ao fim de vinte anos, todos os proejctos desenvolvidos revelaram uma falta de sustentabilidade, sobrevivendo à custa de subsídios da SAPEC e das Entidades Publicas que através da rede de indluencia política vão sendo captadas.
=={{Ligações externas}}==
[[Categoria:Aldeias do Distrito de Setúbal]]
[[de:LouzalLousal]]
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