II Macabeus: diferenças entre revisões

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É em parte paralelo a ele, iniciando a narração dos acontecimentos um pouco antes, no fim do reinado de [[Seleuco IV]], predecessor de [[Antíoco IV Epifânio]], mas acompanhando-os apenas até a derrota de [[Nicanor]], antes da morte de [[Judas Macabeu]]. Isto não representa mais do que quinze anos e corresponde somente ao conteúdo dos capítulos I a VII do primeiro livro<ref name=Jerusalem>[[Bíblia de Jerusalém]], Nova Edição Revista e Ampliada, Ed. de 2002, 3ª Impressão (2004), Ed. Paulus, São Paulo, p 717</ref>.
 
== Objetivo ==
 
O objetivo do autor é reapresentar parte dos fatos narrados em [[I Macabeus]], sob uma nova perspectiva, para mostrar que a luta em defesa do povo se enraíza na atitude de fé, que confia plenamente no auxílio de Deus. Desse modo, a resistência contra o opressor implica fé e ação, mística e prática ou, na visão do autor, lutar com as mãos e rezar com o coração. Trata-se, portanto, de releitura por dentro do movimento revolucionário, cuja eficácia repousa na força de Deus, presente na ação do povo. Nessa perspectiva de fé, nem mesmo a morte se apresenta como obstáculo ou sinal de derrota. Pelo contrário, o testemunho dos mártires, coroado pela fé na ressurreição, mostra que não há limites para a resistência, pois Deus gera a vida onde os opressores produzem a morte. Confiando nesse Deus, o povo nada mais tem a temer, pois em qualquer circunstância tem certeza da vitória<ref>[http://www.paulus.com.br/BP/_PE3.HTM Segundo Livro dos Macabeus], [[Edição Pastoral|Edição Pastoral da Bíblia]]</ref>.
 
== Estilo ==
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O valor histórico do livro não deve ser subestimado. É verdade que o compendiador incorporou as narrativas apócrifas contidas nas cartas I, 1-2 e II, 1-18 e reproduziu as histórias fantasiosas de [[Heliodoro]], do martírio de [[Eleazar]] e do martírio dos sete irmãos que encontrou em Jasão, mas a concordância geral com I Mc assegura a historicidade dos fatos relatados por duas fontes independentes<ref name=Jerusalem/>.
 
== Objetivo ==
 
O objetivo do autor é reapresentar parte dos fatos narrados em [[I Macabeus]], sob uma nova perspectiva, para mostrar que a luta em defesa do povo se enraíza na atitude de fé, que confia plenamente no auxílio de Deus. Desse modo, a resistência contra o opressor implica fé e ação, mística e prática ou, na visão do autor, lutar com as mãos e rezar com o coração. Trata-se, portanto, de releitura por dentro do movimento revolucionário, cuja eficácia repousa na força de Deus, presente na ação do povo. Nessa perspectiva de fé, nem mesmo a morte se apresenta como obstáculo ou sinal de derrota. Pelo contrário, o testemunho dos mártires, coroado pela fé na ressurreição, mostra que não há limites para a resistência, pois Deus gera a vida onde os opressores produzem a morte. Confiando nesse Deus, o povo nada mais tem a temer, pois em qualquer circunstância tem certeza da vitória<ref>[http://www.paulus.com.br/BP/_PE3.HTM Segundo Livro dos Macabeus], [[Edição Pastoral|Edição Pastoral da Bíblia]]</ref>.
 
== Importância Teológica==