Divisão Militar da Guarda Real de Polícia: diferenças entre revisões

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{{Organismo governamental
|nome do organismo = Divisão Militar da<br>Guarda Real da Polícia do Rio de Janeiro
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A '''Divisão Militar da Guarda Real da Polícia do Rio de Janeiro''' ou simplesmente '''Guarda Real da CortePolícia''' ('''DMGRPGRP''') foi criada em [[1809]], no [[Rio de Janeiro]], pelo [[Príncipe Regente de Portugal]] [[João VI de Portugal|D. João]] (futuro [[Rei de Portugal|Rei]] [[João VI de Portugal|D. João VI]]).
 
==História==
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A segurança pública, na época, era executada pelos chamados "[[quadrilheiro]]s", corpo tradicional, existente desde a [[Idade Média]], responsável pelo policiamento urbano das [[cidade]]s e [[vila]]s de Portugal, e que foi estendido ao Brasil colonial. Eles eram responsáveis pelo policiamento das 75 ruas e alamedas da cidade do Rio de Janeiro. Com a chegada dessa "nova população", os quadrilheiros não eram mais suficientes para fazer a proteção da Corte, então com cerca de 60 000 pessoas, sendo mais da metade escravos.
 
Em [[13 de maio]] de [[1809]], dia do aniversário do Príncipe Regente D. João criou a Divisão Militar da Guarda Real da Polícia dado Rio de CorteJaneiro, sendo esta formada por 218 guardas com, organização, armas e trajes idênticos aos da [[Guarda Real da Polícia de Lisboa]]. Era composta por um [[estado-maior]], três [[regimentocompanhia (militar)|companhia]]s de [[infantaria]], um de [[artilharia]] e umuma [[esquadrão]]companhia de [[cavalaria]]. Seu primeiro comandante foi José Maria Rebello de Andrade Vasconcellos e Souza, ex-capitão da Guarda de Portugal. Como seu auxiliar foi escolhido um brasileiro nato, o major de [[Tropas Auxiliares e Milícias de Portugal|milícias]] Miguel Nunes Vidigal.
 
A Guarda Real de Polícia, como ficou primeiramente conhecida a atual [[Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro]], teve participação decisiva em momentos importantes da história brasileira como, por exemplo, na Independência do país. No início de [[1822]], com o retorno de D. João VI a Portugal, começaram as articulações para tornar o Brasil um país independente. A Guarda Real de Polícia, ao lado da princesa D. Leopoldina e o ministro José Bonifácio de Andrade e Silva, manteve a ordem pública na cidade de forma coesa e fiel ao então príncipe D. Pedro, enquanto ele viajava às terras do atual estado de São Paulo.