José de Mascarenhas da Silva e Lencastre, Duque de Aveiro: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
bot: revertidas edições de 200.149.222.22 ( modificação suspeita : -179), para a edição 18156897 de Lucia Bot
Linha 10:
Casou-se em [[1739]] com D. Leonor de Távora, filha do 2.º [[conde de Alvor]], e irmã do 3º [[marquês de Távora]], de uma das mais poderosas famílias da aristocracia, acumulando imenso poder e influência política. Tal poder foi ainda grandemente aumentado quando, por falecer solteiro e sem filhos legitimados o 7.º duque de Aveiro D. [[Gabriel de Lencastre, Duque de Aveiro|Gabriel de Lencastre Ponce de León]], D. José de Mascarenhas conseguiu, em [[1749]], sentença que o habilitou como herdeiro, reunindo assim na sua casa os títulos de [[marquês de Gouveia]], [[marquês de Santa Cruz]] e de [[duque de Aveiro]].
 
A sucessão neste último título, de Aveiro, foi conseguido numa grande demanda entre um sobrinho do falecido duque, D. António de LencastreLancastre Ponce de León, e D. José de Mascarenhas, que se apresentava com direito à casa e ducado de Aveiro como descendente do 3.º duque. A pretensão foi favorecida por seu tio, frei Gaspar da Encarnação, o principal ministro de D. João V. O título foi-lhe confirmada em [[1752]] pela Relação de Lisboa. D. José de Mascarenhas tornou-se senhor das vilas, morgados e comendas das casas de Gouveia e de Santa Cruz, mordomo-mor da casa de D. [[João V de Portugal|João V]], que o nomeou presidente do Desembargo do Paço, com posse a [[30 de Agosto]] de [[1749]], e ainda da casa e ducado de Aveiro, na qual exigiu que lhe fossem dadas as importantes comendas que, embora sem fazerem parte da casa de Aveiro, tinham sido administradas pelos duques seus antecessores
 
Tornando-se excessivamente orgulhoso a altivo, projectou casar seu filho D. [[Martinho Mascarenhas]], que seria o 6º marquês de Gouveia, com a filha mais velha do [[duque de Cadaval]], projectando a possibilidade de reunir no seu herdeiro as duas poderosas casas. Seu imenso poder e tais pretensões tornaram-no num sério rival da casa reinante, com a qual competia em riqueza e influência.
Linha 35:
D. Martinho Mascarenhas, filho do duque, foi também encarcerado. Ficou conhecido como «o marquesinho». Em [[1777]], por morte do rei D. José, saiu das prisões da Junqueira. Só e sem família, passou tempos com os frades de Mafra, obtendo depois por intervenção do [[marquês de Alorna]] o posto de capitão num regimento. Foi 6.º marquês de Gouveia, título também extinto. D. [[João VI de Portugal|João VI]], ainda príncipe regente, concedeu-lhe por fim uma mesada de 100$000 réis, e assim viveu até [[1804]], ano em que faleceu, extinguindo-se uma das mais ilustres casas.
 
Os motivos conducentes à execução do duque, mais do que relacionados com a ligação ao processo dos Távora, devem ser entendidos num quadro de eliminação, por parte de Pombal, das mais poderosas casas nobiliárquicas de Portugal - tal era o caso do Ducado de Aveiro, cujo ancestral [[Jorge de LencastreLancastre|D. Jorge de LencastreLancastre]] era (tal como o primeiro Bragança, [[Afonso I de Bragança|D. Afonso]]) um bastardo régio e, por essa via, embora com algum afastamento, José de Mascarenhas se achava na via de sucessão ao trono português.
 
{{Começa caixa}}
{{caixa de sucessão|
|antes = [[Gabriel de LencastreLancastre, Duque de Aveiro|Gabriel de LencastreLancastre]]
|título = [[Ficheiro:armas duques aveiro.png|60px|Armas dos LencastreLancastre, titulares do Ducado de Aveiro]]<br />[[Duque de Aveiro]]
|anos = [[1745]] - [[1759]]
|depois = ''título extinto''
Linha 46:
{{Termina caixa}}
 
{{DEFAULTSORT:Jose Mascarenhas Silva LencastreLancastre}}
[[Categoria:Condes de Santa Cruz]]
[[Categoria:Marqueses de Gouveia]]