Guerra Civil da Grécia: diferenças entre revisões

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A [[guerra civil]] foi o resultado de uma luta muito polarizada entre [[esquerda]] e [[direita]], iniciada em [[1943]], que prosseguiu após a [[Segunda Guerra Mundial]], diante do vácuo de poder criado com o fim da [[Ocupação da Grécia pelas potências do Eixo|ocupação alemã e italiana]] (abril de [[1941]] a outubro de [[1944]])<ref>Em alguns casos, como em [[Creta]] e outras ilhas, guarnições alemãs permaneceram no controle até maio ou junho de 1945.</ref>. Ao término da ocupação, persistia um clima de confrontação entre as duas partes, com acusações mútuas de [[terrorismo]]. O KKE [[boicote|boicotou]] as eleições propostas pelos [[conservador]]es, e recusou-se a entregar suas armas, e os confrontos prosseguiram.
 
[[Ficheiro:Churchill si crucificarea Romaniei.jpg|thumb|left|Conservado no Arquivo de Imagens da [[Österreichischen Nationalbibliothek]] de [[Viena]], o famoso [[acordo de porcentagens]], sobre a partilha dos [[Balcãs]], feito por [[Churchill]] e [[Stalin]], em [[Moscou]], [[9 de outubro]] de [[1944]].<ref>[http://www.ena.lu/ The division of Europe, according to Winston Churchill and Joseph Stalin.]</ref>]]
 
Um dos primeiros conflitos ocorridos no contexto da [[Guerra Fria]], a guerra civil grega representa também, segundo alguns analistas, o primeiro exemplo de interferência ocidental na política interna de um país estrangeiro no pós-guerra.<ref name= Noam&Chomsky>{{cite book|last=Chomsky|first=Noam|title= World Orders, Old And New|publishers=Pluto Press London|date= 1994)}}</ref> Para os outros, marca o primeiro teste sério do chamado [[acordo de percentagens]], feito em Moscou, entre [[Churchill]] e [[Stalin]], referente à distribuição de [[esfera de influência|esferas de influência]] nos [[Balcãs]]. Esse acordo previa as seguintes "taxas de influência", respectivamente para os Aliados ocidentais e para a URSS :