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Um livro clássico e esclarecedor sobre o tema foi escrito por William James, Variedades da experiência religiosa (1914). Uma reflexão sobre a ampla possibilidade de definições do êxtase ou transe na realidade traduz a diversidade de religiões e crenças humanas.
== Técnicas do êxtase ==
O estado de êxtase já foi comparado aos estados hipnóticos e do sono concebidos por [[Ivan Petrovich Pavlov|Pavlov]] como similares e contínuos (em fases, hoje identificados com [[Eletroencefalografia|EEG]]) à vigília ou do sonho distinguindo-se desse último por manter a atividade psicomotora, denominado por alguns de sonho lúcido, equivalente também aos estados induzidos por [[enteógeno]]s e outras substâncias psicoativas. Sargant, (1975) compara estes aos estados induzidos nas religiões de possessão e à [[Eletroconvulsoterapia|terapia por choque elétrico]] e choque de [[insulina]], já utilizados como tratamento psiquiátrico, com suas típicas fases de intensa excitação, colapso e inibição temporária.
Observe-se que a mesma técnica ou substancia psicoativa pode ter diferentes efeitos a depender do contexto ritual e expectativa de efeito tanto por parte do experimentador ou integrante de um grupo como da relação desse grupo e crença com a da sociedade hegemônica.
== {{Ver também}} ==
* [[Religião]]
* [[Drogas alucinógenas|Enteógenos]]
* [[Psicologia da religião]]
== Referências ==▼
▲==Referências==
ELIADE, MIRCEIA. O xamanismo e as técnicas arcaicas do êxtase. SP, Martins Fontes, 2002
SARGANT, WILLIAM. A conquista da mente, fisiologia da conversão e da lavagem cerebral. SP, Ibrasa, 1968
[[Categoria:Psicoterapia]]
▲[[categoria:Xamanismo]]
▲[[categoria:Antropologia médica]]
▲[[en: Religious ecstasy]]
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