Dogma 95: diferenças entre revisões

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Entretanto, o baixo custo de produção perseguido no Voto de Castidade pode ser considerado, principalmente, como um grito de independência em relação ao modo industrial de se fazer cinema. O contexto [[Geopolítica|geopolítico]] e econômico mundial da [[globalização]] e as revoluções tecnológicas da mídia tiveram impacto violento na [[cultura de massa]], afetando diretamente o cinema. Assim, numa época em que a indústria norte-americana tinha condições de ser mais hegemônica do que nunca, o surgimento de manifestos como o Dogma 95 reacende o pavio da resistência.
 
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O primeiro filme lançado com o certificado de obediência ao voto de castidade foi ''Dogma # 1 – Festa de família'' ([[Festen]], [[1998]]), de Vinterberg, aclamado pela [[crítica]], recebendo prêmios e indicações em festivais cinematográficos. Dono de uma companhia no subúrbio de Copenhague, a [[Zentropa Entertainment]], Von Trier lançou o filme ''Dogma # 2 – Os idiotas'' ([[Idioterne]], [[1998]]), também agraciado com prêmios e indicações. Sendo os dois filmes que primeiro puseram em prática a ideologia dogmática e que lançaram-na como viável nos circuitos de filmes internacionais, tiveram seus custos de produção baixos (em torno de 1 milhão de dólares) e uma linguagem [[audiovisual]] rude. Os filmes têm cenas tão escuras que às vezes não se consegue distinguir o que está acontecendo. Em outras cenas, a câmera balança tanto que acaba deixando alguns espectadores enjoados. Também não há a preocupação com a qualidade do áudio. Todas essas características não seriam nem um pouco atraentes para um filme nos padrões comuns – mas só o enredo o tornaria ao menos intrigante.