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A '''Marcas''' eram regiões fronteiriças fortificadas do [[Reino Franco]] na [[carolíngios|época carolíngia]] ('''marca de fronteira''', '''marca carolíngia''').
 
À época de [[Carlos Magno]], o Reino Franco contava cerca de quatrocentas unidades administrativas (inicialmente chamadas ''pagus'', depois [[condado]]), chefiadas por [[conde]]s, designados pelo [[rei]] e dependentes deste. Nas regiões de fronteira, ou Marcas, os condes receberam poderes adicionais, pois estavam incumbidos de guardar os limites do reino. Este "conde de fronteira", com precedência sobre os demais condes, passou a chamar-se [[marquês]] (''marquis'', em [[Língua francesa|francês]]; ''Markgraf'', em [[língua alemã|alemão]]), designação posteriormente transformada em [[Título nobiliárquico|título de nobreza]].
 
No Reino Franco, Carlos Magno criou as Marcas da [[Espanha]] (contra os [[árabes]]), a [[Dinamarca]] (contra os daneses), a da [[Saxônia]] (contra os [[abroditas]]), a da [[Turíngia]] (contra os [[sorábios]]), a da [[Francônia]] (contra os [[tchecos]]), a dos Ávaros (contra os [[ávaros]], posteriormente chamada ''Marcha Orientalis''), a da [[Panônia]], a da [[Caríntia]] e a do [[Friuli]]. Seus sucessores mantiveram este sistema e criaram novas marcas: a do Norte (posteriormente, de [[Brandemburgo]]), a dos Sorábios, a de [[Meißen]], a de [[Zeitz]], a da [[Carníola]], a dos [[Billunger]] e outras.