Tomás de Almeida: diferenças entre revisões
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Feito por [[Pedro II de Portugal]] sumilher da cortina, juiz do fisco real, chanceler-mor do Reino, tomando posse em [[24 de novembro]] de [[1704]]. Bula de [[Clemente XI]] (confirmada pelo Rei em [[6 de dezembro]] de [[1706]]) o faz [[Bispo]] de [[Lamego]], sagrado em [[Lisboa]] na igreja do convento da Graça em [[3 de abril]] de [[1707]], celebrante o capelão-mor e Bispo titular de Torga Dom Frei Nuno da Cunha e Ataíde. Entrou na diocese em [[2 de maio]]. Como entre o cabido e o [[Bispo]] de [[Viseu]] havia discordias, conseguiu pacificar os ânimos e foi feito pelo Rei, já doente e a quem assistiu nos ultimas horas, tabelião-mor do Reino.
A [[1 de
Em [[3 de maio]] de [[1708]], foi para [[Coimbra]] em comissão no Real Colégio de São Paulo. Morto Dom frei José de Santa Maria Saldanha, foi nomeado bispo do Porto por decreto de [[30 de abril]] e carta régia de [[26 de maio]] de [[1709]] e na mesma data Governador da Relação e Armas da mesma cidade.
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Nomeado capelão-mor patriarca em carta-Régia de [[4 de dezembro]] de [[1713]] confirmada em [[7 de dezembro]] pela [[Santa Sé]]. É, então, o primeiro Patriarca da Igreja da Sé de Lisboa, ou Lisboa Ocidental.
Em [[13 de fevereiro]] de [[1717]] Dom Tomás entrou em [[Lisboa]] em majestosa solenidade assistida pelo [[clero]] secular e regular, o Estado civil, cortejo da corte, tropa formada em alas. O Padre Francisco de Santa Maria descreve no ''Ano Historico'': «entrada iniciada na [[igreja de São Sebastião da Pedreira]], esperava-o a cavalo a nobreza da corte. Tomou o coche e veio marchando com acompanhamento luzidio até a igreja de Santa Marta; apeou, tomou a Capa Consistorial, continuou a cavalo a marcha até as portas de Santo Antão, onde se levantava altar. Deixou a Capa, revestiu-se pontificalmente com a capa e mitra branca, montou mula ruça coberta com gualdrapa de tela branca, rédea dada ao irmão Dom Luís, [[Conde de Avintes]]. Ao sair das portas, receberam-no sob um pálio de preciosa tela os vereadores dos senados de ambas as câmaras de Lisboa e entre duas alas que formavam as comunidades regulares, [[confraria]]s e [[irmandade]]s da cidade, chegou à [[Santa
Visitou seu patriarcado, crismando gente, o que terminou em [[1722]] e só no lado ocidental houve mais de 13.140 crismados. Em [[17 de novembro]] de [[1717]] teve a honra de lançar a bênção à primeira pedra, medalha e alicerces da Real basílica de [[Mafra (Portugal)|Mafra]] e o sagrar em [[22 de outubro]] de [[1730]].
Batizou os infantes D Pedro e D. Alexandre, e os quatro filhos do [[Príncipe do Brasil]].
Em [[11 de janeiro]] de [[1728]] celebrou na Santa Igreja Patriarcal o casamento da Infanta
Em [[20 de dezembro]] de [[1737]] ascendeu ao [[Cardeal|cardinalato]]. Recebeu o barrete cardinalicio no Oratorio do Palácio onde habitava perto da igreja de São Roque. Veio a Lisboa para o assistir, em 3 de março de [[1738]], enviado da Santa Sé o cônego de São Pedro no Vaticano e camareiro-mor do Papa, Julio Sacchetti. Em [[13 de novembro]] de [[1746]] sagrou a Santa Igreja Patriarcal que o Rei mandou edificar depois de ser extinta a diocese oriental por [[Benedito XIV]], depois destruida pelo terremoto.
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{{Caixa de sucessão |
| título = [[Ficheiro:Kardinalcoa.png|60px|Brasão cardinalício]]<br />
| anos = [[1716]]-[[1754]]
| antes = João de Sousa<br />''(
| depois = [[José Manuel da Câmara]]
}}
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