Chita (tecido): diferenças entre revisões

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As características principais são: cores primárias e secundárias em massas chapadas que cobrem totalmente a trama, tons vivos, grafite delineando os desenhos, e a predominância de uma cor. As cores intensas servem, não só para embelezar o tecido, mas também para disfarçar suas irregularidades, como eventuais aberturas e imperfeições.
 
A chita veio para o Brasil com os europeus a partir de 1800. O tecido originário da Índia passou por várias melhorias até chegar ao que temos hoje. Após um longo processo burocrático, cultural e financeiro, a chita passou a ser produzida também no Brasil. A produção do tecido no país o barateou, e muito, tornando populares as peças confeccionadas com o material, transformando-o, assim, em um dos ícones da identidade nacional. [http://www.portaisdamoda.com.br/glossario-moda~tecido+chita.htm] Atualmente é mais usado em festas populares, como a festa junina, mas vem sendo valorizado também na decoração, principalmente como referência estética. De tempos em tempos, ganha espaço em passarelas, galerias de arte, vitrines e palcos, quando estilistas, artistas plásticos, designers e outros criadores redescobrem estas estampas e as incorporam a suas produções.
 
O nome '''chita''' vem do sânscrito chintz [http://www.acasa.org.br/evento.php?modo=exposicoes&id=53] e surgiu na Índia medieval e conquistou europeus, antes de se popularizar no Brasil.
 
== Chintz ==
Chintz [http://en.wikipedia.org/wiki/Chintz] era originariamente um tecido estampado produzido na India de 1600 a 1800 e bastante popular como roupa de cama e para patchwork. Por volta de 1600, mercadores portugueses e holandeses levaram a chintz para a Europa. Esses tecidos eram ainda extremamente caros e raros. Por volta de 1680 mais de 1 milhão de peças de chintz eram imported para a Inglaterra por ano, e uma quantidade similar seguia para a França e Holanda.
 
Com a chintz importada se tornando popular entre os europeus no fin do século XVII, havia preocupação por parte das tecelagens francesas e inglesas, uma vez que não produziam chintz. Em 1686 conseguiram que a França proibisse a importação deste tecido. In 1720 o parlamento inglês proibiu não só a sua importação bem como o seu uso. [http://en.wikipedia.org/wiki/Chintz]
 
Os produtores europeus fizeram várias tentativas de imitação dos padrões de chintz, sendo um dos resultados mais conhecidos a estampa francesa toile de Jouy.
 
== O século das chitas ==