Nobreza da Rússia: diferenças entre revisões

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As velhas linhagens aristocráticas russas descendiam do líder [[viking]] Rurik e o do príncipe lituano Gedimin, o Grandioso. A Casa de [[Rurik]] reinou sobre Rússia de 862 a 1598.
 
Depois da era dos líderes noruegueses e aristocratas lituanos, a nobreza moscovita testemunhou sua prosperidade. Antes das reformas de [[Pedro, o Grande]], todo descendente de Rurik era chamado de Príncipe (knyaz), ou Grão-Príncipe (velikiy knyaz). Simples boiardos, como os Romanovs, não tinham nenhum título. Pedro retornou da Inglaterra e Alemanha com os títulos de Conde e Barão, os quais não existiam na Rússia, até então. O título de Grão-Príncipe foi reservado para os membros da Família Imperial, os [[RomanovsRomanov]], enquanto que famílias como as dos Trubetzkoy, Obolensky e outros descendentes de Rurik passaram a serem chamados de Príncipes. O título de Grão-Duque é uma forma errônea de traduzir para o ocidente o título russo de Velikiy Knyaz. A tradução correta é Grão-Príncipe.
 
Em 1722, Pedro publicou o seu "Tchin", conhecido como Tabela de Posição Social, de acordo com a qual um oficial que atigisse o topo de sua carreia adquiria nobreza hereditária. A escada da tabela de postos era constituída por 14 degraus (tchin), que tinham que ser galgados um a um. O mais baixo funcionário público era um homem com só um tchin, estava na faixa 14 e era chamado de Tchinovnik. A partir do oitavo tchin, quando alguém chegava ao posto de Membro do Conselho da Cidade ou Major no Exército, era-se considerado um verdadeiro nobre. Nessa estágio a pessoa recebia o tratamento de Sua Alteza. Alcançavam o primeiro tchin o militar que chegasse a Marechal de Campo, ou o civil que alcançasse o posto de Chanceler do Império. Desde que se estabeleceu a Tabela de Posição Social, os russos passaram a dividir a nobreza em duas, a antiga nobreza e a nobreza hereditária.