Sir Gawain e o Cavaleiro Verde: diferenças entre revisões

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'''Dom Galvão e o Cavaleiro Verde''' (em [[Língua inglesa|inglês]] '''Sir Gawain and the Green Knight''') é um [[romance]] em [[versos aliterativos]] do [[século XIV]] escrito em [[inglês médio]]. O personagem principal da história é [[Gawain|D. Galvão]] (Sir Gawain), um [[cavaleiro]] da [[távola redonda]] e sobrinho do [[rei Artur]]. A obra increve-se, assim, no [[ciclo arturiano]] da chamada [[Matéria da Bretanha]] da [[literatura medieval]].
 
==Manuscrito e autoria==
O poema sobreviveu em um único [[manuscrito]], o ''Cotton Nero A.x.'', datado de finais do século XIV e preservado no [[Museu Britânico]]. O manuscrito contém ainda três peças religiosas escritas aparentemente por um mesmo autor desconhecido. Além de seu complexo enredo e rica linguagem, o uso sofisticado do simbolismo medieval é o principal interesse da crítica literária.
O poema sobreviveu em um único [[manuscrito]], o ''Cotton Nero A.x.'', datado de finais do século XIV e preservado no [[Museu Britânico]]. O manuscrito contém ainda três peças de caráter religioso conhecidas como ''Pearl'' (Pérola), ''Patience'' (Paciência) e ''Cleanness'' ou ''Purity'' (Pureza). Todas essas obras tem grande similaridade linguística, e acredita-se que um mesmo autor escreveu todas as obras, particularmente o ''Pearl'' e o ''Gawain'', razão pela qual o autor anônimo é frequentemente referido como o "poeta-Pearl" ou poeta-Gawain".
 
''Galvão e o Cavaleiro Verde'' é um poema importante no gênero romântico, que tipicamente envolve um herói que parte em uma jornada que testa suas habilidades. A ambigüidade do final leva a uma complexidade ainda maior. Entres seus tradutores ao inglês moderno encontra-se [[J.R.R. Tolkien]], autor do ''[[Senhor dos Anéis]]''.
 
==Sinopse==
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No dia seguinte Galvão parte para a Capela Verde com a cinta. Lá ele encontra o Cavaleiro Verde afiando seu machado e, como antes acordado, inclina-se para receber o golpe. Ao primeiro golpe Galvão recua assustado, e o cavaleiro verde repreende-o por isso. O cavaleiro agita duas vezes o machado para golpeá-lo mas não chega a tocá-lo, apenas o fere levemente no pescoço na terceira tentativa. O Cavaleiro Verde então revela-se como o senhor do castelo, Bertilak, e explica que a aventura foi um engano realizado por [[Fada Morgana|Morgana]], a maligna irmã do rei Artur dotada de poderes mágicos. Galvão sente-se envergonhado e irritado, mas no final despede-se cordialmente do seu hóspede e retorna a Camalote, usando a cinta verde como sinal de vergonha por haver quebrado o acordo com Bertilak. Os [[Cavaleiros da Távola Redonda]], a partir de então, passaram a usar uma cinta verde em lembrança da aventura de Galvão.
 
==Versões==
''Galvão e o Cavaleiro Verde'' tornou-se conhecido a partir da sua primeira impressão em 1839, e novamente em 1864 e 1869. Uma das ediçoes mais celebradas é a de 1925 por [[J.R.R. Tolkien]], autor do ''[[Senhor dos Anéis]]'', e E.V. Gordon.
 
==Bibliografia==