Arquitetura civil: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
SandraC (discussão | contribs)
Nuno Tavares (discussão | contribs)
m
Linha 3:
 
==História==
===Século [[Século XI|XI]]-[[século XIII|XIII]]===
Muito pouco se sabe sobre a arquitectura ''doméstica'' deste período, cuja tradição construtiva se terá conservado no [[gótico]], sobretudo nos meios rurais. Aí encontra-se casas térreas com uma divisão entre o compartimento de entrada, comum (sala, [[cozinha]]), e a ou as alcovas, atrás, sendo cobertas por um sobrado e aproveitado o espaço que fica livre até ao telhado para armazenar véveres e outros produtos. Ao contrário da [[Europa]] Central, a abundância de pedra entre nós faz com que a construção em madeira nunca se tenha vulgarizado, sendo a coberta destas habitações em colmo, giestas ou mesmo telha. Nalguns locais, porém, estas casas possuiriam um estábulo ou adega por baixo, adaptando-se às exigências da produção económica.
 
Das casas urbanas e dos paços é frustrante o pouco que se sabe, havendo porém notícia de que, nos burgos mais importantes, seriam comuns as habitações com dois pisos. Quanto às residências régias, senhoriais e eclesiásticas, se exceptuar o caso das torres, muitas vezes com função residencial (que permanecerá como tradição, no [[Minho]], até à era moderna), acontece sensivelmente o mesmo, tendo sido sistemáticamente destruídas ou rejeitadas em épocas posteriores. Associada ao Poder apenas se conservou uma construção entre nós, a [[Domus Municipalis]] de [[Bragança]], de planta [[pentágono|pentagonal]] e conservando uma ampla [[cisterna]] por baixo; como sala de reuniões - a [[câmara]] - era um espaço amplo e unificado, com um banco corrido em redor, apresentando janelas de arco de pleno cintro e modilhões decorados a toda a volta, sendo edifício de carácter tardio. Encontram-se também cisternas no [[Castelo de Lamego]] e no [[Castelo de Pombal]], [[abóbada|abobadadas]] mas relativamente simples.