História de Plasencia: diferenças entre revisões
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Plasencia foi cidade de ''{{NT|realengo|realengo}}''{{Ref label2|a}} desde a sua fundação até 1442. Isto significava que estava sob a jurisdição direta do rei, e não de um [[senhorio]]. O [[Carta de Foral|foral]] da cidade determinava de forma expressa quais os poderes que deviam governar o município, os quais eram repartidos entre um [[corregedor]] e vários [[regedor]]es, como representantes do monarca, e o [[cônego|cabido]] da diocese.<ref>{{cite journal|title=El Fuero de Plasencia|journal=Revista de filología románica|url=http://revistas.ucm.es/fll/0212999x/articulos/RFRM8484110175A.PDF|first=María Josefa Postigo|last=Aldeamil|accessdate=2010-01-08|format=PDF|publisher=[[Universidade Complutense de Madrid]]|location=Madrid|issn=0212-999X|year=1984|issue=2|pages=175-214}} {{es}}</ref><ref>{{cite journal|title=El sentido de la honra en los Fueros de Cáceres y Plasencia|journal=Revista de Estudios Extremeños|url=http://www.dip-badajoz.es/publicaciones/reex/rcex_2_2002/estudios_12_rcex_2_2002.pdf|first=Juan Carlos|last=Monterde García|accessdate=2010-01-08|format=PDF|publisher=Centro de Estudios Extremeños, Diputación de Badajoz|location=[[Badajoz]]|year=2002|volume=43|issue=2|pages=685-722}} {{es}}</ref>
Durante a [[Baixa Idade Média]] a cidade viveu um período florescente em que o {{NT|concejo|''conselho municipal''}} e os nobres laicos e religiosos promoveram diversas construções. Datam desta época vários [[convento]]s, [[igreja]]s, [[hospital|hospitais]], casas-fortaleza e a finalização da [[catedral]], depois chamada de "[[Catedral Velha de Plasencia|Catedral Velha]]".<ref name=viajar /> A cidade tinha então direito a voto nas [[Cortes (política)|Cortes]] de [[Reino de Castela|Castela]] — a prová-lo está a notícia do envio de dois procuradores às cortes realizadas em Madrid em 1391.<ref name=colmeiro>{{Citar web|título=Cortes de los antiguos reinos de León y de Castilla|url=http://www.cervantesvirtual.com/servlet/SirveObras/95791734217821695203346/p0000001.htm|ultimo=Colmeiro|primeiro=Manuel|autorlink=Manuel Colmeiro y Penido|publicado=Orden de La Real Academia de La Historia, Biblioteca Virtual Miguel Cervantes|ano=1883|
[[Ficheiro:Juana la Beltraneja.jpg|esquerda|thumb|150px|[[Joana de Trastâmara]], a ''Beltraneja''.]]
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=== Século XVII ===
[[Ficheiro:Catedral nueva plasencia.JPG|150px|esquerda|thumb|upright=0.8|Catedral Nova de Plasencia, final do século XV-século XVIII.]]
Durante o século XVII e XVIII a cidade entrou numa decadência
Entre os fatores que influenciaram a decadência, pode ter sido relevante a [[expulsão dos Mouriscos|expulsão dos mouriscos]], decretada em 1609 por [[Filipe III de Espanha|Filipe III]], que provocou a saída de Plasencia muita gente, que vivia sobretudo extramuros.<ref name=ayto2 /> As guerras dos séculos XVII e XVIII também tiveram um impacto muito negativo, principalmente a [[Restauração da Independência|sublevação de Portugal]] contra o rei espanhol, que deu origem à [[Guerra da Restauração]] entre 1640 e 1668, e a [[Guerra da Sucessão Espanhola]], entre 1702 e 1714. Durante esta última, a cidade foi palco de lutas entre os dois pretendentes ao trono espanhol, [[Filipe V de Espanha|Filipe V ]] e o Arquiduque da Aústria (que ascenderia ao trono austríaco como [[Carlos VI, Sacro Imperador Romano-Germânico|Carlos VI]]). A participação de Plasencia foi importante, tendo as tropas multinacionais de Carlos ocupado a cidade em 1706. O esforço exigido para atender as necessidades do exército, como alojamento, fornecimento de recrutas e animais de carga, alimentação para soldados e animais, etc., teve um efeito muito negativo na esquálida economia local.<ref>{{Citar web|url=http://mgar.net/docs/utrecht.htm|título=Tratado de Utrecht|acessodata=2010-01-10|arquivourl=http://www.webcitation.org/5mh2tvpWg|arquivodata=2010-01-10|língua2=es}}</ref>
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O [[Transição Espanhola|período democrático]] iniciou-se na cidade com as primeiras [[eleição|eleições]] [[Autarquia|autárquicas]] [[Democracia|democráticas]]. Desde aí que o governo municipal foi presidido por todos os partidos maioritários que existiram ou ainda (2009) existem em Espanha — [[União de Centro Democrático|UCD]], [[Centro Democrático e Social (Espanha)|CDS]], [[Partido Popular (Espanha)|PP]] e [[Partido Socialista Operário Espanhol|PSOE]] — tendo todas as transferências de poder decorrido com toda a normalidade. O período de 1979 a 2009 caracterizou-se pelo desenvolvimento do setor de serviços (saúde e educação) e pela criação de novos [[Irrigação|regadio]]s no vale dos rios [[Rio Alagón|Alagón]] e [[Rio Tiétar|Tiétar]], que reanimaram a vida da cidade, convertendo-a em ponto de encontro dos municípios vizinhos. Também se desenvolveram as iniciativas turísticas, culturais e de ócio, que contribuem para que a cidade seja um ponto de referência da região extremenha.<ref name=ayto4 />
{{Note label2|a}}''Realengo'' é uma palavra [[Língua castelhana|espanhola]] que se refere ao estatuto jurídico de certas regiões cuja administração cabia diretamente à coroa, por oposição a um [[senhorio]]. Ver artigo {{Iwlink|es|Realengo}}.
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[[es:Historia de Plasencia]]
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