Aluvião na ilha da Madeira em 1803: diferenças entre revisões

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Machico (discussão | contribs)
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Na vila de [[Machico]] pode ler-se no Arquivo Paroquial que a muralha da ribeira foi destruída, bem como a ponte existente, e que a água se abateu sobre a vila com tal intensidade que atingiu a altura de três [[côvado]]s na Igreja e em todas as ruas. O mesmo arquivo descreve como “prodigioso” o facto de apenas terem perecido 14 pessoas (arrastadas pela intensidade das correntes ou soterradas nas próprias casas), tal a intensidade da catástrofe.
 
A histórica [[Capela dos Milagres (Machico)|Capela do Senhor dos Milagres]] (na altura designada por Capela de Cristo), uma das mais antigas da [[Ilha da Madeira]], também foi afectada tendo sido quase totalmente destruída pelas correntes. Da primitiva capela restou apenas a porta ogival e as cruzes do frontispício. A imagem do Cristo crucificado foi arrastada para o mar e dada como perdida, no entanto, acabaria por ser recuperada, quase intacta, por uma galera americana que a entregou na [[Sé do Funchal|Sé Catedral do Funchal]].
 
Este acontecimento, considerado milagroso pelos habitantes da região, levaria à mudança do nome da ermida para [[Capela dos Milagres (Machico)|Capela do Senhor dos Milagres]], bem como a uma romagem (das maiores da ilha) que se realiza todos os anos no dia 9 de Outubro, em honra do Senhor dos Milagres<ref>[http://www.paroquiademachico.com/ Site oficial da Paróquia de Machico]</ref>.