Vicente Maria de Moura Coutinho de Almeida d'Eça: diferenças entre revisões

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==Biografia==
 
Nascido noem [[PortoAveiro]] a [[15 de Agosto]] de [[1852]], era filho de Vicente de Moura Coutinho de Almeida d'Eça e Maria Júlia Barbosa de Lima. Alistou-se Marinha a 17 de Outubro de 1870. Casou, também no Porto, em 27 de Outubro de 1877 com Joana de Oliveira Queiroz, de quem teve dois filhos: Rui de Moura Coutinho de Almeida d'Eça e Paulo de Moura Coutinho de Almeida d'Eça. Foi, por via do seu filho Paulo (capitão do exército), avô do Almirante [[Vicente Manuel de Moura Coutinho de Almeida d'Eça|Vicente Almeida d'Eça]]. Faleceu em Lisboa a 10 de Novembro de 1929.
 
Em 1889 é convidado para assumir a regência de Geografia no Liceu de Lisboa.
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==Carreira Militar==
 
Após completar o Curso Preparatório para a Marinha, na Academia Politécnica do Porto, assenta praça como aspirante extraordinário a [[17 de Outubro]] de [[1870]] e ingressa na Escola Naval no ano seguinte. Terminado o curso, em 1874 embarca na [[Anexo:Lista_de_navios_de_guerra_portugueses#Esquadra_de_Guerra_Portuguesa_em_1880|corveta Sá da Bandeira]] com destino a Angola, onde passará os três anos seguintes. Regressado, embarca na [[Fragata D. Fernando II e Glória]]. Neste anos presta serviço numa série de navios, onde vive em primeira mão a transição dos [[veleiro|navios à vela]] para a [[Barco a vapor|propulsão a vapor]].
Em 1885 é nomeado Professor de Direito Internacional Marítimo e de História Marítima na [[Escola Naval (Portugal)|Escola Naval]], cadeiras que irá leccionar nos 44 anos seguintes, mesmo após a reforma por limite de idade.
 
Em 1885 é nomeado [[Lente (ensino)|Lente]] de [[Direito Internacional Marítimo]] e de História Marítima na [[Escola Naval (Portugal)|Escola Naval]]. É como Professor destas cadeiras, que irá leccionar nos 44 anos seguintes<ref>Para esse efeito, uma vez que ultrapassou a idade da reserva e reforma, foi alvo de um decreto extraordinário que autorizava a sua continuação na Escola Naval.</ref>, que a sua carreira de investigador das pescas portuguesas, com especial incidência na vertente do Direito Internacional, de historiador, geógrafo e colonialista, começa a tomar corpo.
Retira-se do serviço activo com a patente de [[Vice-Almirante]].
 
No domínio da História Marítima, o seu livro ''Lições de Historia Marítima Geral'', publicadas em 1895, tornar-se-iam o livro de referência da disciplina durante vários anos.
<!--Estudioso das pescas portuguesas, com especial incidência na vertente do Direito Internacional, participou em diversos congressos internacionais, tendo desempenhado um importante papel no estabelecimento de um tratado com a Espanha em assuntos de pesca.
 
Até 1896 foi vogal da Comissão Central de Pescarias, onde participou em vários estudos oceanográficos, tendo ainda desempenhado as funções de Director da [[Escola Superior Colonial]]<ref>As colónias estiveram sobre a alçada da Marinha bem até ao século XX. Ver [[Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos]].--</ref>
Mas foi, sobretudo, na História Marítima que se evidenciou. No meio de uma vasta produção, as suas Lições de Historia Maritima Geral, publicadas em 1895, mais do que constituírem bibliografia de base para os seus alunos, são uma verdadeira referência nacional naquela disciplina.
 
Retira-se do serviço activo com a patente de [[Vice-Almirante]] [[7 de Setembro]] de 1929, vindo a faleceu nesse mesmo ano.
foi uma personagem notável da intelectualidade portuguesa da segunda metade do século XIX e primeiras décadas do século XX. Foi o décimo Presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa, entre 1922 e 1924.
 
 
 
Até 1896 foi vogal da Comissão Central de Pescarias, onde participou em vários estudos oceanográficos, tendo ainda desempenhado as funções de Director da Escola Superior Colonial.-->
 
==Publicações==
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Na área da geografia, as suas ''Noções elementares de Geografia, Cronologia e Corografia de Portugal'' irá revelar-se o compêndio escolar "padrão" que acompanhará os alunos através das politicas educativas da Monarquia (desde a reforma curricular de 1894), até para além da introdução dos programas republicanos para a instrução primária em 1921.
 
{{referências}}
 
==Fontes==