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* [[2003]] - European Shopping Centre Awards - Commendation for New Large European Shopping Centre, pelo [[ICSC]] <ref name="ICSC">{{citar web|url=http://www.icsc.org/srch/education/awards/eurowinners03/edu_euro_awards.php|titulo=European Shopping Centre Awards|publicado=ICSC - International Council of Shopping Centers |acessodata=22/10/2009}}</ref>
* [[2004]] - Full Design and Development Award - Best Shopping Center of the World 2004, pelo ICSC - 28ª edição do International Council of Shopping Centers <ref name="ICSC2">{{citar web|url=http://www.icsc.org/srch/education/awards/designdevelopawards2004/edu_awards_design2004.php|titulo=Global Design and Development Awards|publicado=ICSC - International Council of Shopping Centers |acessodata=22/10/2009}}</ref>
 
== Problemática ==
Os centros comerciais fazem parte dos espaços que o etnólogo francês [[Marc Augé]] define como [[não-lugar|não-lugares]]<ref>{{cite book|surname=Augé |name=Marc |title= Non-Lieux, Introduction à une anthropologie de la surmodernité |year=1992 |editor= La Librairie du XX<sup>e</sup> siècle |city= Seuil}}</ref>, contrapondo-os aos clássicos lugares antropológicos: os não-lugares são aqueles espaços produtos da dita sociedade da super-modernidade que têm a prerrogativa de não ser identitários, relacionais e históricos, espaços nos quais multidões de indivíduos se cruzam sem entrarem em relação, movidos apenas pelo desejo de comsumirem ou de acelerarem as operações quotidianas.
Outra forte crítica em relação aos centros comerciais é o facto de estes competirem com os centros urbanos de forma a aumentarem a quantidade de consumidores. Os centros urbanos não conseguem competir com os centros comerciais por não apresentarem frequentemente proteção contra más condições climatéricas, crime, ou pessoas indesejáveis, para além de os centros urbanos serem muitas vezes pouco acessíveis a automóveis e possuirem fortes limitações de estacionamento. A consequente desertificação de centros urbanos não traz só consequências diretas às lojas de rua, mas também a inúmeras atividades que poderão sair prejudicas, tais como a restauração ou espaços de lazer (cinemas, teatros, etc).
 
Devido à problemática de alienação social e desertificação dos centros urbanos, os centros comerciais, principalmente os de maiores dimensões, sofrem grandes restrições em alguns países desenvolvidos, tais como a Holanda e a Dinamarca. Nestes países prefere-se o modelo de galerias comerciais suficientemente dispersas e sem grande diversidade de serviços (ex: sem restaurantes, cinemas ou outros seviços que não de loja).
 
Em Portugal alguns centros comerciais de maior envergadura têm associados a si alguns escândalos públicos, especialmente no que diz respeito ao licenciamento ilícito, conseguido à custa de poder económico ainda que por vezes completamente contrário às leis de planeamento urbano.
 
 
 
{{Referências}}