Igreja de Santo Antônio (São Paulo): diferenças entre revisões

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Em 1717, a capela passa por nova e grande reforma para ampliar suas instalações, empreendida pelo primeiro [[bispo]] de São Paulo, [[Bernardo Rodrigues Nogueira|Dom Bernardo Rodrigues Nogueira]], com a ajuda dos devotos. Em função do aumento do edifício, praticamente reconstruído, a ermida é elevada à categoria de [[igreja]] nesse mesmo ano. Uma terceira reforma seria levada a cabo em 1747. Em 1774, é fundada a [[Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Brancos]], que assume a administração do templo e o transforma em sua sede. Menos conhecida e muito menos influente no [[Brasil Colônia|período colonial]] do que a [[Irmandade dos Homens Pretos]], a [[confraria]] seria responsável por outras modificações que alterariam profundamente as feições da fachada da igreja.
[[Imagem:Igreja de Santo Antônio, SP (interior 2).JPG|right|thumb|230px|Altar principal da Igreja de Santo Antônio]]
Em 1891, um [[incêndio]] ocorrido em um edifício vizinho danificou e consumiu parte da igreja. No final da mesma década, em 1899, a prefeitura intimou a irmandade paraa proceder à [[demolição]] e reconstrução da [[torre]] e da [[fachada]], devido às obras de alinhamento da rua Direita. As obras foram custeadas por [[Francisco Xavier Pais de Barros]], o barão de Tatuí, e pelo [[conde de Prates]], ambos residentes nas imediações do templo, ainda antes da construção do [[Viaduto do Chá]]. As obras se arrastaram por vários anos, e incluíram uma reforma geral da igreja, reinaugurada com nova fachada em [[estilo eclético]], em 1919.
 
Apesar das inúmeras reformas e intervenções realizadas ao longo dos séculos terem descaracterizado a integridade artística e arquitetônica do templo, a Igreja de Santo Antônio foi tombada pelo [[Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico]] do [[Estado de São Paulo]] (Condephaat) em 1970, em virtude, sobretudo, de sua importância histórica. Em 1991, um novo incêndio danificou os fundos do edifício.