Luís Jatobá: diferenças entre revisões

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Luiz Jatobá trabalhou na [[TV Globo]] quando Mauro Salles era o diretor de jornalismo da emissora. Nessa época, foi para o [[Jornal da Globo]], ao lado de [[Hilton Gomes]] e [[Nathalia Timberg]]. Comandou a primeira edição do [[Jornal Hoje]], ao lado de [[Léo Batista]]. No período da ditadura militar, Luiz Jatobá sofreu perseguição política por parte do governo brasileiro - novamente dos EUA, onde retomou a gravação de ''trailers'' de cinema, depois de ter percebido que era melhor afastar-se do País.<ref>[http://www.opovo.com.br/conteudoextra/894812.html Confira, na íntegra, entrevista com atriz e produtora Denise Dummont] ''O POVOonline''.</ref>
 
Sua voz ''grave e cavernosa'' era associada à narração dos ''trailers'' exibidos, durante décadas, nos cinemas brasileiros, com a mesma intensidade com que a voz misteriosa e sensual de [[Íris Lettieri]] passou a ser associada à locução de horários de vôos no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro<ref>[http://www.clubedojingle.com/locutores_irisletieri.htm Íris Lettieri] ''Clube do Jingle''.</ref>, de tal forma que ir ao cinema, não importa a fita que estivesse em cartaz, na época em que Luiz Jatobá apresentava os ''trailers'' - quase sempre de filmes de Hollywood -, importava em ouvir a voz profunda desse médico ortopedista e locutor, como também significava assistir, ouvindo sua música característica, às cenas recentes e cruciais dos principais jogos do desporto brasileiro, especialmente do futebol carioca (ultima seçãosessão do Cinejornal Canal 100, produzido por [[Carlos Niemeyer]], com a canção "Na Cadência do Samba", de Luiz Bandeira, na versão instrumental sob a orquestração de Waldir Calmon, que muitos, não sabendo o nome da música, diziam a primeira frase da letra: "Que bonito é...").<ref>[http://www.canal100.com.br/index.php/?p=436 Caetano, samba, futebol e Canal 100] ''canal 100''.</ref>
 
Luiz Jatobá, a quem coube a narração de parte do noticioso radiofônico oficial "A Hora do Brasil", trabalhou no rádio brasileiro por 45 anos - na época em que os conteúdos veiculados por esse meio de comunicação eram os mais consumidos pelos públicos do Brasil -, tendo influenciado na formação de gerações de locutores não apenas de rádio, mas também de cinema, televisão e vídeo, que o veneravam como dono de uma das mais célebres vozes do Continente Americano, certamente o mais famoso timbre vocal masculino do Brasil, sendo a voz de [[Íris Lettieri]] o seu correspondente feminino.<ref name=":BIOGRAFIA DE LUIZ JATOBÁ, PARA O MUSEU DA TELEVISÃO BRASILEIRA"/>