Apolônio de Carvalho: diferenças entre revisões

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Com a saída da prisão em junho de [[1937]], Apolônio ingressa no Partido Comunista Brasileiro. Segundo disse Apolônio a Teoria e Debate , o ideário do PCB "era muito parecido com o da ANL: contra os monopólios estrangeiros, pela [[reforma agrária]], pela autonomia sindical, pelas liberdades sindicais, pelas amplas conquistas sociais". Recebe a orientação de embarcar para a [[Espanha]] onde, juntamente com outros vinte brasileiros, combaterá nas [[Brigadas Internacionais]] ao lado das forças Republicanas contra os fascistas liderados pelo general [[Francisco Franco]].
 
Apolônio deixa a Espanha juntamente com as Brigadas Internacionais em fevereiro de [[1939]] e parte para a [[França]], onde permanece em campos de refugiados até maio de [[1940]], quando consegue fugir do [[campo de concentração de Gurs|campo de [[Gurs]], dirigindo-se a [[Marselha]]. É nesta cidade portuária que ele ingressa na [[Resistência Francesa]], em [[1942]], da qual se torna comandante da [[guerrilha]] dos [[partisans]] para a região sul, com sede em [[Lyon]]. É também em 1942 que conhece Renée, uma jovem militante comunista da Resistência, que se tornaria sua companheira para o resto da vida. Em janeiro de [[1944]], Apolônio e Renée se instalam em [[Nîmes]], onde em fevereiro, se organiza o ataque à prisão daquela cidade, libertando 23 militantes da Resistência. Em maio, mudam-se para [[Toulouse]]. Em agosto, Apolônio comanda a liberação de [[Carmaux]], [[Albi (França)|Albi]] e [[Toulouse]]. Em novembro, nasce o primeiro filho do casal, René-Louis. Por sua coragem, é considerado um herói na França, onde foi condecorado com a [[Legião de Honra]].
 
O fim da guerra encontra a família em [[Paris]], de onde embarca no ano seguinte para o [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]]. Em [[1947]] nasce o segundo filho do casal, Raul. Apolônio, Renée e as duas crianças passam a viver na clandestinidade, militando entre Rio e [[São Paulo]] até [[1953]], quando ele parte para um curso na [[União Soviética]] que dura cerca de quatro anos. Em [[1955]], Renée o encontra em [[Moscou]] e, em [[1957]], a família está de volta ao Brasil, vivendo na semi-legalidade, situação que se estende até o [[golpe militar de 1964]].