Fraude de Taxil: diferenças entre revisões

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Tendo começado por acusar a Maçonaria de ocultar as piores misérias morais e incentivar seus seguidores ao [[vício]], quando não ao [[assassinato]], em seguida, acusou de ser uma [[satanismo|seita satânica]] que dedica seus cultos a [[Baphomet]], nos camarotes dos quais o chefe supremo [[Albert Pike]] recebia as suas ordens de [[Lúcifer]] em pessoa.
 
Para tornar suasa afirmaçõesfarsa mais credíveiscredível, Taxil parece ter misturadomisturou elementos do ritual Maçônico com supostaselementos fantasiosos deformaçõesdede sua descriçãoinvenção. Em particular, sobre as várias imagens doravante famosas, reutilizou o símbolo do 18º do [[Rito Escocês Antigo e Aceito]], substituindo o [[cordeiro pascal]] <ref>{{ouvrage|auteur=Irène Manguy|titre=De la symbolique des chapitres en franc-maçonnerie|éditeur=Dervy|année=2005|isbn=2-84454-363-4}}, p.471</ref> inspirado por um [[bode]] pelo [[Baphomet]], figura simbólica muitoconcebida e divulgada a partir de [[1854]] pelo [[ocultismo|ocultista]] francês [[Eliphas Levi]].<ref>Voir l'illustration à l'article [[Baphomet]]</ref>.
 
O primeiro livro produzido por Taxil após a sua suposta conversão católica era um quarto-volume da história da Maçonaria, que continha verificações fictícias de uma testemunha da sua participação no [[satanismo]]. Com um colaborador que publicou como "Dr. Karl Hacks", escreveu outro livro chamado ''Devil in the Nineteenth Century'', que introduziu um novo personagem, [[Diana Vaughan]], uma suposta descendente do [[alquimia|alquimista]] [[Rosacruz]] [[Thomas Vaughan]]. O livro continha muitos contos sobre seus encontros com [[demônio]]s encarnados, um dos quais supostamente escreveu [[profecia]]s sobre a sua volta com sua cauda, e outro que tocava [[piano]], sob a forma de um [[crocodilo]].
 
Diana foi envolvida na maçonaria satânica, mas foi resgatada quando um dia ela professou admiração por [[Joana d'Arc]] (ainda não canonizada na época), cujo nome pôs os demônios em fuga. Como Diana Vaughan, Taxil publicou um livro chamado ''Eucharistic Novena'', uma coleção de orações que foram elogiadas pelo [[Papa]].