Vladimir Jankélévitch: diferenças entre revisões

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Jankélévitch era filho de pais [[russos]] que haviam emigrado para a [[França]] para fugir do [[antissemitismo]] de seu país de origem. Seus pais, Anna Ryss e Samuel Jankélévitch, eram [[médicos]] formados em Montpellier. Seu pai foi um dos primeiros tradutores de [[Sigmund Freud]] na França, e também traduziu obras de [[Hegel]], [[Schelling]], [[Benedetto Croce|Croce]] e [[Nikolái Berdiáyev|Berdyayev]].
 
Em 1922 ele começou a estudar filosofia na ''École Normale Supérieure'' em Paris, onde conheceu e teve aulas com [[Henri Bergson|Bergson]]. De [[1927]] a [[1932]], foi professor no ''Institut Français'' em [[Praga]], onde ele escreveu o seu doutorado sobre [[Friedrich Wilhelm Joseph von Schelling|Schelling]]. Ele retornou para a França em [[1933]], onde ele foi professor na ''Lycée du Parc'' em [[Lyon]] e muitas outras universidades, incluindo Toulouse e [[Université Lille Nord de France|Lille]]. Na [[França de Vichy]], perde a sua nacionalidade francesa. Em [[1941]], aliou-se à [[Resistência Francesa]]. Após a guerra, em [[1951]], foi nomeado para a cadeira de Filosofia Moral de [[Sorbonne]], onde lecionou até [[1978]]. Em [[1958]] participou na [[Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa]] numa conferência sobre temas filosóficos.
 
Ali formou várias gerações, com seus temas morais e metafísicos, marcados pelo seu pensamento [[agnóstico]], mas também com seus cursos monográficos, que traduziram-se em ensaios polêmicos, muito ricos em ideias literárias (citava muito, dentre outros, [[Tolstoi]], [[Andreiev]], e [[Ivan Bunin|Bunin]], pois seus pais sempre falaram russo em casa).