Henri Murger: diferenças entre revisões

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[[File:Henri Mürger by Nadar, 1857.png|thumb|250px|Henri Murger em 1857]]
'''Louis-Henri Murger''' ([[Paris]], [[27 de março]] de [[1822]] — [[28 de janeiro]] de [[1861]]), também conhecido como '''Henri Murger''' ou '''Henry Murger''', foi um [[romancista]] e [[poeta]] [[franceses|francês]], mais conhecido como o autor de ''[[Scènes de la vie de bohème]]'', novela escrita a partir de suas experiências como um escritor pobre vivendo na Paris de meados do século XIX.
 
A conhecida [[ópera]] [[La Bohème]], de [[Puccini]], foi composta a partir da obra de Murger, assim como a adaptação cinematográfica, ''[[La Vie de Bohème]]'', dirigida pelo cineasta finlandês [[Ari Kaurismäki]] e o musical da ''[[Broadway]]'' [[Rent]].
== {{Links externos}} ==
 
==Biografia==
Henri Murger era filho de um imigrante alemão que trabalhara como alfaiate e porteiro. O autor teve uma educação precária e fragmentada. Depois de abandonar a escola aos 15 anos e de passar por diversas ocupações, conseguiu um emprego em um escritório de advocacia. Durante este período, já escrevia poemas, o que atraiu a atenção do dramaturgo [[Étienne de Jouy]]. Os contatos de Jouy levaram Murger a assumir o cargo de secretário do Conde Tolstoi, um nobre russo que então vivia em Paris. A situação do escritor melhorou consideravelmente quando, seguindo a sugestão do romancista [[Champfleury]], com quem havia morado durante um período, passou a se dedicar à ficção. Seu primeiro sucesso, Scènes de la vie de bohème, teve uma sequência, ''[[Scènes de la vie de jeunesse]]'', publicada em 1851. Diversas obras se seguiram, mas nenhuma delas alcançou a popularidade da primeira.
 
[[Image:Buste Henry Murger.jpg|thumb|200 px|right|Monumento em homenagem a Henri Murger no [[Jardin du Luxembourg]], em Paris]]
Viveu a maior parte dos dez anos seguintes em uma residência na zona rural de Paris, perseguido por dificuldades financeiras e enfrentando problemas de saúde recorrentes. Em 1859, foi condecorado com a [[Légion d’honneur]]; menos de dois anos mais tarde, contudo, já se encontrava quase sem recursos e convalescente em um hospital parisiense. [[Conde Walewsky]], ministro de [[Napoleão III]], enviou 500 francos para ajudar com as despesas médicas, mas era tarde demais. Henri Murger morreu no dia 28 de janeiro de 1861, aos 39 anos. O governo francês pagou pelo seu funeral, que, de acordo com os cálculos do jornal da época ''[[Le Figaro]]'', foi acompanhado por mais de 250 brasões do jornalismo, da literatura, do teatro e das artes. ''Le Figaro'' também começou a levantar recursos para um monumento. Centenas de pessoas contribuíram e, em menos de dois meses, foram arrecadados mais de 6500 francos.<ref>Seigel (1999) pp. 150-153</ref>
 
==Obras==
*''Scènes de la vie de bohème'' (1847–49)
*''Scènes de la vie de jeunesse'' (1851)
* ''[[Le Pays latin]]'' (1851)
* ''[[Scènes de campagne]]'' (1854)
* ''[[Le Roman de toutes les femmes]]'' (1854)
* ''[[Ballades et Fantaisies]]'' (1854)
* ''[[Les Nuits d’hiver]]'' (1856)
* ''[[Le Sabot rouge]]'' (1860)
 
==References==
{{Reflist}}
*Seigel, Jerrold (1999) [http://books.google.com/books?id=TnUgrSFm1YIC&pg=PA150&dq=Henri+Murger+died&lr=#PPA150,M1 ''Bohemian Paris: Culture, Politics, and the Boundaries of Bourgeois Life, 1830-1930''], JHU Press. ISBN 0801860636
*{{Nuttall}}
 
== {{Links externos}} ==
* [http://www.gutenberg.org/browse/authors/m#a6197 Obras de Henri Murger] no [[Project Gutenberg]] {{en}}