Vibração flexional: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Vibração flexional.PNG|thumb|(a) Localização dos nós e anti-nós para uma onda estacionária numa corda com extremidades livres. (b) Modo de vibração flexional para uma barra de secção retangular, com as linhas nodais indicadas.]]O modo flexional ou transversal de vibração é o mais complexo dos três modos (modo de [[vibração longitudinal]], modo de vibração flexional e modo de [[vibração torcional]]) em relação ao modo como a frequência de ressonância é afetada, não somente pelo comprimento e seção transversal, mas pela razão entre os dois <ref> DAVIS, W.R. Measurement of the Elastic Constants of Ceramics by Resonant Frequency Methods. The British Ceramic, v. 67, n. 11, p. 515-541, 1967.</ref>]. No caso de barras delgadas, é muito mais fácil excitar a vibração flexional do que a vibração longitudinal. Portanto, a vibração flexional é a mais recomendada na determinação do [[módulo de Young]] de barras delgadas.
[[Ficheiro:Pontos nodais vibração flexional.PNG|thumb|Barra retangular excitada para captação das frequências flexionais.]]
 
Há uma série de nós (ponto de amplitude zero, interferência destrutiva) e anti-nós ou ventres (máximo de amplitude, interferência construtiva) ao longo do comprimento de uma barra apoiada livremente. Na menor frequência de ressonância ou frequência fundamental (o modo fundamental) os pontos nodais estão localizados a 0,224L de cada extremidade, com os anti-nós no centro e em cada extremidade.
 
Para <i>n</i> = 1, as linhas nodais, ou mínimo de amplitude, encontram-se nas extremidades, (a 0,224L de cada lado), o que significa que temos um máximo de amplitude no centro da barra e nas suas extremidades.
 
Desta forma, verificamos que o modo fundamental flexional surge durante um impacto em que a barra esteja apoiada em seus pontos nodais e o mesmo seja aplicado no lugar de ventre (no centro).<ref>COSSOLINO, L.C., PEREIRA, A.H.A., Informativo Técnico-Científico ITC-ME/ATCP: Módulos elásticos: visão geral e métodos de caracterização, ATCP do Brasil, http://www.atcp.com.br/images/stories/products/RT03-ATCP.pdf, São Carlos-SP, Brasil, 2010. </ref>
 
{{referências}}