IRB Brasil RE: diferenças entre revisões

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Mas, antes mesmo do novo padrão legal do mercado, o IRB iniciou um processo de modernização institucional. A diretoria passou a adotar políticas de gestão mais competitivas e transparentes, criou uma [[Ouvidoria]], metas de produtividade, passou a dar mais liberdades para as [[segurador]]as no momento da contratação, além de voltar a realizar [[concurso público]] para renovação do seu quadro de colaboradores.
 
==Corrupção no IRB==
No dia [[14 de maio]] de [[2005]], sábado, chega às bancas do Brasil a edição de número 1906 da revista semanal [[Veja]]<ref>http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/250505/sumario.html</ref>, datada de [[25 de maio]] de [[2005]], quarta-feira, em cuja na capa pode-se ler a manchete: "Só de uma estatal, Roberto Jefferson, do PTB, exigia 400.000 reais por mês". Na página 40, a reportagem "Mesada de 400.000 reais para o PTB" conta que a estatal supracitada seria o IRB, e que o seu na época presidente, deveria entregar mensalmente ao [[PTB]] 400.000 [[reais]] via operações administrativas irregulares. De acordo com o [[hebdomadário]], o economista [[Lídio Duarte]], funcionário de carreira da [[estatal]] , chegou a presidência da estatal através de indicação política de [[José Carlos Martinez]], líder do PTB até sua morte em um acidente aéreo em 2003.
 
Após a morte do já citado, Roberto Jefferson passa a ser o presidente do partido. [[Henrique Brandão]], corretor de seguros que costumava circular pelos corredores da estatal, teria entrado no gabinete de Lídio e sem pestanejar teria dito a ao presidente da estatal que gestão a partir do dia da conversa teria que mensalmente pagar 400.000 reais ao PTB. Ao verificar se Henrique realmente teria falado a verdade com Jefferson, este teria dito que era amigo de Henrique Brandão, e necessitava da "colaboração" dos presidentes de estatais indicados pelo partido.
 
De acordo com a publicação, a pressão para o pagamento da mesada ao PTB foram tão fortes que levaram ao pedido de demissão de Lídio Duarte. Em substituição a Lídio, o PTB, mais especificamente o ex-governador [[Luiz Antonio Fleury]] e o deputado [[Roberto Jefferson]], indicou [[Luiz Appolonio Neto]]. O IRB que tinha o monopólio no mercado de [[resseguros]] internacionais, resolve dividi-lo entre 23 corretoras credenciadas, cada qual gerando uma participação em comissões. A corretora do amigo de Jefferson, Henrique Brandão, abocanha 10% de todos os seguros de embarcações e 20% dos de empresas aéreas, nesse ambiente os negócios dele cresciam a quantidade de 25% ao ano. <ref>http://veja.abril.com.br/250505/p_040.html</ref>
 
Na edição de número 1950, datada de [[05 de abril]] de 2006, da revista [[VEJA]],<ref>http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/050406/sumario.html</ref>, é apresentada uma prévia do relatório final da [[CPI dos Correios]], que investigou entre outras coisas o escândalo do IRB, nele é constatado que houve uma operação irregular no pagamento na ordem de quase 15 milhões de rais, do seguro da [[Companhia Fiação e Tecidos Guaratinguetá]] referente a um incêndio ocorrido na companhia citada. Há irregularidade estaria que à apólice de seguro da companhia estaria vencida na data do sinistro, mas mesmo assim a direção do IRB aceitou apólice emitida em 29 de setembro de 2004, retroagindo a data do incêndio, e pagando a quantia de 14,8 milhões de reais para a Companhia.
A CPI também constatou que houve favorecimento de corretoras escolhidas pelo IRB para atuar no amo de resseguros facultativos no exterior. <ref>http://veja.abril.com.br/050406/p_072.html</ref>
 
==Ex-Presidentes do IRB==
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*[http://www2.irb-brasilre.com.br/site/revistas/portugues/pages/galeria.htm Galeria de ex-presidentes]
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