Azulejo: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Palacio Queluz Azulejo.JPG|right|thumb|250px|Painel rococó no jardim do [[Palácio Nacional de Queluz]].]]
 
A influência do estilo [[rococó]] vindo de [[França]] vai-se reflectir no gosto estético do azulejo a meados do século XVIII. Regressa a policromia (inicialmente amarelo, verde e [[violeta (cor)|violeta]], mais tarde cenas centrais monocromáticas a violeta), ornamentos, baseados nos livros de concheados de Gideon Saint, sofrem um metamorfose tornando-se mais leves e asgraciosos. As molduras perdem grande parte da sua massa volumétrica e assume-se a assimetria em motivos de flores e folhas. As gravuras de [[Watteau]] ditam a temática das cenas galantes, bucólicas e idílicas que se inserem na perfeição em jardins.
 
Com o [[terramoto de 1755]] a necessidade imprevista da reconstrução da cidade de Lisboa vai levar à retoma do azulejo de padrão, que, como material de baixo custo, vai permitir a aplicação rápida nas fachadas dos edifícios e ao mesmo tempo elevar o seu efeito estético. Vão-se observar, pequenos painéis de registo em fachadas, representações de padroeiros de protecção contra catástrofes naturais, e, em frisos de portas e janelas, já a introdução da estética [[neoclassicismo|neoclássica]] de carácter mais racional e quase desprovido de decoração. Este tipo de azulejo fica conhecido como '''azulejo pombalino''' como referência ao [[Marquês de Pombal]], responsável pela reconstrução da cidade. Uma das fábricas com um importante papel na reconstrução de Lisboa foi a '''Fábrica Sant'Anna''' fundada em 1741. Esta fábrica ainda se mantém activa produzindo azulejo e faianças através de processos inteiramente manuais.