Manuel Azaña Díaz: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Removendo "M_azaña.jpg", por ter sido apagado no Commons por Rastrojo: Missing essential information: source and/or license: No source since 14 September 2010 |
|||
Linha 1:
{{Info/Político
|nome=Manuel Azaña
|imagem=Manuel Azaña.JPG
|pais-es=[[Ficheiro:Flag of the Second Spanish Republic.svg|20px]] [[Espanha]]
|mandato=1º - [[1931]] a [[1933]]<br />
Linha 8:
|depois =
|data_nascimento=[[1880]]
|local_nascimento =[[Alcalá de Henares]]
|data_morte=[[1940]]
|local_morte =[[Montauban]]
|partido =
|profissão =
Linha 20:
== Etapa reformista ==
Nascido numa família abastada,
Em [[1914]]
Muito crítico com a [[
== Segunda República ==
Linha 32:
Participou em [[1930]] no [[Pacto de San Sebastián]], gérmen do futuro governo republicano que surgiria do resultado favorável às candidaturas republicanas nas eleições municipais do [[12 de Abril]] de [[1931]] e o subsequente abandono do país por parte do rei Afonso XIII.
Nomeado ministro da Guerra no Governo provisório da Segunda República, a [[14 de Abril]] de [[1931]],
{{Quote1|Cada uma destas questões, Sres. Deputados, tem uma premissa inescusável, inapagável na consciência pública, e ao vir aqui, ao tomar feitura e contextura parlamentar, é quando surge o problema político. Eu não me refiro às duas primeiras, mas a isto que chamam problema religioso. A premissa deste problema, hoje político, formulo-a eu desta maneira: Espanha parou de ser católica; o problema político conseguinte é organizar o Estado em
Eu não posso admitir, Sres. Deputados, que isto seja chamado de problema religioso. O autêntico problema religioso não pode exceder dos limites da consciência pessoal, porque é na consciência pessoal onde é formulado e responde à pergunta sobre o mistério do nosso destino. Este é um problema político, de constituição do Estado, e é agora precisamente que este problema perde até as aparências de religião, de religiosidade, porque o nosso Estado, ao contrário do Estado antigo que tomava sobre
Para afirmarmos que a Espanha parou de ser católica temos as mesmas razões, quero dizer da mesma índole, que para afirmarmos que a Espanha era católica nos séculos XVI e XVII. Seria uma disputa vã se nos pusermos a examinar agora que deve Espanha ao catolicismo, o qual acostuma ser o tema favorito dos historiadores apologistas; eu
Como presidente do governo de coligação republicano-socialista
Todas estas questões políticas, junto com a agitação social existente em grande parte do país, acarretar-lhe-ão múltiplos problemas com os poderes fáticos, especialmente com a Igreja Católica e com parte do Exército, em concreto dos seguidores do general [[José Sanjurjo]] em Agosto de 1932. Finalmente, os acontecimentos de [[Benalup-Casas Viejas|Casas Viejas]], [[Castilblanco]] e [[Arnedo]] motivaram o seu cesse, a [[8 de Setembro]] de [[1933]], por parte do presidente Alcalá-Zamora.
== Presidência da República ==
A [[19 de Novembro]] de [[1933]], triunfou a coligação formada pelo [[Partido Republicano Radical]] de [[Alejandro Lerroux]] e a [[Confederação Espanhola de Direitas Autônomas]] (CEDA) de [[José María Gil-Robles]], o que trouxe como
O afastamento político durou pouco, e em [[1934]] fundou o partido [[Esquerda Republicana]], fruto da fusão de Ação Republicana com o [[Partido Republicano Radical Socialista|Radical-Socialista]], liderado por [[Marcelino Domingo]] e a [[Organização Republicana Galega Autônoma]] (ORGA) de [[Santiago Casares Quiroga]].
A [[revolução de 1934]] nas [[Astúrias]] e em [[Barcelona]] serviu como pretexto para o acusar de instigador dos mesmos, pelo qual
A [[16 de Fevereiro]] de [[1936]], resulta vencedora a coligação de partidos de esquerda denominada [[Frente Popular]], sendo
== Guerra civil e exílio ==
{{Artigo principal|[[Guerra Civil Espanhola]], [[Exílio republicano espanhol]]}}
O começo da guerra civil, após as suas inúteis tentativas de conscientizar as diferentes forças políticas republicanas dos perigos da sua desunião, supõe um duro golpe para Azaña. A isto é adicionada a solidão a que o relegou, em Madrid, o Governo republicano. O posterior desenvolvimento da contenda piorou o seu estado de ânimo, como fica
A [[18 de Julho]] de 1938, ante as [[Cortes]] reunidas em Barcelona, pronunciou o célebre discurso no que instava à reconciliação entre os dois bandos, sob o lema ''Paz, Piedad, Perdón''.
Linha 61:
Ocupada Barcelona pelo exército sublevado a [[26 de Janeiro]] de 1939 e [[Gerona]] a [[5 de Fevereiro]], este mesmo dia retira-se a França. A 27 do mesmo mês, ao reconhecer a França e a Grã-Bretanha o governo ditatorial do general Franco, apresentou a sua demissão como Presidente da República, sendo substituído com caráter provisório por [[Diego Martínez Barrio]].
Refugiado
[[Ficheiro:Tumbazana.jpg|thumb|200px|Tumba de Manuel Azaña no cemitério urbano de Montauban.]]
Azaña instalou-se com a sua esposa no quarto número 11 do ''Hôtel du Midi'',
O marechal [[Pétain]] proibiu que fosse enterrado com honras de Chefe de Estado: somente acedeu a que
{{Quote1|Cobri-lo-á com orgulho a bandeira do México- Para nós será um privilégio; para os republicanos, uma esperança, e para vocês, uma dolorosa lição.}}
Os seus restos repousam no cemitério de Montauban (''Trapeze Q, Section 7''). Deixou escrito que não se movimentassem do sitio onde
Existe a ''Associação Manuel Azaña'', que gere uma livraria e organiza atos culturais
{{Ref-section}}
|