Diego Martínez Barrio: diferenças entre revisões
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Nasceu em Sevilha a [[25 de novembro]] de 1883, filho de um pedreiro e de uma vendedora do mercado. O mesmo manifesta nas suas memórias o seguinte:<ref name="memórias">Memorias Diego Martínez Barrios ISBN 84-320-5690-1</ref> “A minha infância não conheceu outras alegrias que as inevitáveis da idade, misturadas com escassez que, depois da morte da minha mãe, se tornaram misérias”.
Em efeito, quando contava onze anos
Muito pronto
Em 1908 afiliou-se à [[Maçonaria]], começando na loja “La Fe de Sevilla”. Teve um papel muito importante durante várias décadas na maçonaria espanhola. Foi eleito como [[Grande Mestre]] do ''[[Gran Oriente Español]]''.
Mais tarde funda o diário ''El Pueblo'' e contribui para a difusão das ideias republicanas na província de Sevilha e na Andaluzia ocidental. Em 1910 iniciou a sua carreira política, sendo eleito vereador do Município de Sevilha cargo que
Em 1923
Mais tarde seria eleito presidente do Partido Republicano Radical da província de Sevilha. Durante a [[ditadura de Primo de Rivera]] liderou a oposição ao regime na Andaluzia Ocidental.
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===Proclamação da República===
A [[15 de abril]] de 1931, acompanhado por [[Marcelino Domingo]], [[Indalecio Prieto]] e [[Lluis Nicolau d'Olwer]], que também estavam no exílio, regressou para Espanha em um comboio. A viagem, apenas cruzar a fronteira, tornou-se numa apoteose, as pessoas
{| border="2" cellpadding="2" cellspacing="0" style="float:left; margin:0 1em 0 0; background: #f9f9f9; border: 1px #aaa solid; border-collapse: collapse; font-size: 95%;"
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Posteriormente foi Ministro de Governação com Lerroux, embora depois abandonasse o partido devido à sua disconformidade com a política seguida por aquele de pactos com a [[CEDA]] presidida por [[Jose María Gil Robles]], fundando o seu próprio partido que denominaria [[Partido Radical Democrata]] que mais tarde se integraria na [[União Republicana (Espanha, 1934)|União Republicana]].
Integrada a União Republicana na [[Frente Popular (Espanha)|Frente Popular]], Martínez Barrio foi eleito deputado por Madrid nas [[Eleições em Madrid durante a Segunda República Espanhola|eleições]] de 16 de fevereiro de 1936 (ao tratar-se de um sistema eleitoral de listas abertas é importante sublinhar que foi o segundo candidato mais votado com 224.337 votos, precedido unicamente com uma diferença de 203 votos pelo candidato do PSOE [[Julián Besteiro]]). Foi nomeado Presidente das Cortes e exerceu de
===Guerra Civil===
Na noite de 18 a [[19 de julho]] de 1936, [[Manuel Azaña]], após a demissão de [[Santiago Casares Quiroga]], ofereceu-lhe a
A [[20 de julho]], apresentou a demissão ao compreender que a guerra civil era inevitável. Foi então substituído por [[José Giral]].
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===Exílio===
Com a queda da República exilou-se, primeiro na [[França]] e depois no [[México]], onde em [[1945]] seria designado Presidente da [[República espanhola no exílio|República no exílio]], cargo que ocupou até a sua morte. Finalmente
Em 2008, o [[Município de Sevilha]] rendeu homenagem ao político sevilhano com a publicação da obra ''Palabra de republicano'',<ref>Palabra de republicano ISBN 978-84-96098-96-1</ref> que recolhe os diferentes discursos, conferências, intervenções parlamentares, meetings e atos públicos nos quais interveio Martínez Barrio entre 1901 e 1959, bem como uma importante amostra da sua correspondência epistolar.
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