Desamortização na Espanha: diferenças entre revisões

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Durante o [[Triênio liberal]] (1820–1823) levaram-se a cabo outras desamortizações tão pouco ambiciosas quanto esta e igualmente desfeitas após a queda do regime liberal. As realmente importantes foram, sobretudo, as de [[Juan Álvarez Mendizábal]] e [[Pascual Madoz]].
 
A de [[Juan Álvarez Mendizábal|Mendizábal]], ministro da regente [[Maria Cristina de Bourbon]], em [[1836]], teve umas conseqüênciasconsequências muito importantes para a história social da Espanha, embora os seus resultados (já não geridos por Mendizábal, que cessou como ministro em Maio de 1836, senão pelos seus sucessores) foramfossem relativamente pobres.
 
Como a divisão dos lotes foi encomendada a comissões municipais, estas aproveitaram do seu poder para fazer manipulações e configurar grandes lotes inatingíveis aos pequenos proprietários, mais sufragáveis por outro lado pelas oligarquias muito endinheiradas, que podiam comprar tanto os grandes lotes quanto os pequenos.
 
Os pequenos lavradores não puderam entrar nas licitações e as terras foram compradas por nobres e burgueses endinheirados, de jeito que não pôde ser criada uma verdadeira burguesia ou classe média na Espanha que sacasse aoo país do seu marasmo.
 
Os terrenos desamortizados pelo governo foram unicamente eclesiásticos, nomeadamente aqueles que caíram em desuso. Apesar de desapropriarem grande parte das propriedades da igreja, esta não recebeu nenhuma compensação em troca. Por isto a igreja tomou a decisão de excomungar tanto os desapropriadores quanto os compradores das terras, o que fez com que muitos não decidissem comprar diretamente as terras e o fizeramfizessem através de intermediários ou testas-de-ferro.
 
== Espartero ==