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Mas, sobre esta questão, os grupos religiosos praticantes da veneração, além de salientar a diferença entre a adoração e a veneração, negam ter qualquer relação com a [[idolatria]], e sustentam que a própria Bíblia oferece exemplos de [[intercessão]] (''[[Livro de Jeremias|Jer]] 15, 1''), [[veneração]] (''[[Livro de Josué|Josué]] 7, 6'') e confecção de imagens (''[[Êxodo|Ex]] 25,18-19''), também argumentam que idolatria é o culto de adoração que se presta a uma criatura, ou idéias, prestando a ele o culto que só se deve a Deus. A idolatria, para os cristãos, está inclusa nos chamados [[pecado]]s de [[superstição]]. O [[Concílio de Trento]] afirmou que "''São ímpios os que negam que se devam invocar os santos, que gozam já da eterna felicidade no céu. Os que afirmam que eles não oram pelos homens, os que declaram que este pedido por cada um de nós é idolatria, repugna a palavra de Deus e se opõe a honra de Jesus Cristo, o maior mediador entre Deus e os homens''". <ref>[http://www.webtvcn.com/index.php?id=5098 Palestra virtual pela Editora Cléofas de Dr. Felipe Aquino] da [[Canção Nova]].</ref>
Apesar de todos esses argumentos, a visão protestante não encontra conteúdo bíblico que dê margem a tal veneração, primeiramente em Salmos (''na versão evangélica é o salmo 115 e na versão católica 113'') cita que o "OS MORTOS NÃO LOUVAM A DEUS NEM OS QUE DESCEM À REGIÃO DO SILÊNCIO", por esta razão não haveria motivos de acreditar que estas pessoas canonizadas pela igreja estariam intercedendo perante Deus pela humanidade, e alegam que as referências bíblica de intercessão contínua é dada ao Espírito Santo (Rm. 8,26) e a Jesus Cristo, e se apóiam segundo a referência de I Timóteo 2,5: "''Há um só Deus, e UM SÓ MEDIADOR entre Deus e os Homens, CRISTO JESUS
A reverência dada à Maria, mãe de Jesus, também é vista como sem fundamentos pelos protestantes, o fato de ser considerada Imaculada Conceição, ou seja conceber sem mácula, manchas, pecado, era plano divino exclusivamente sobre a vida de Jesus, pois era necessário que o "Cordeiro de Deus" não tivesse "manchas" ou qualquer ato relacionado ao pecado, para que seu sacrificio pela humanidade fosse aceito, tanto que Maria após o nascimento de Jesus teve outros filhos, de concepção natural através de seu esposo José, como fora citado em referências bíblicas. No livro de São Marcos 2,32 há referência sobre os irmãos e irmãs de Jesus, que estavam à sua procura juntamente com sua mãe, e no mesmo livro no capitulo 6 versículo 3 cita Tiago, José, Judas e Simão como os nomes de seus irmãos e há referências de que haviam irmãs, porém não lhes são revelados os seus nomes, por este motivo os protestantes negam a Virgindade Perpétua de Maria e acreditam apenas que concebeu a Jesus no estado de virgindade, após seu nascimento, teve uma vida amorosa normalmente com seu esposo José. Segundo a visão protestante, em nenhum momento Jesus credita alguma divindade relacionada à sua mãe, pelo contrário, acreditam que todas as citações de Jesus referente à sua familia era de torná-los totalmente iguais perante toda a humanidade.
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