Era início do século XVIII, quando surgiram as primeiras explorações agrícolas numa área às margens do riacho Forquilha, e por causa de uma cruz fincada na beira do riacho, indicando uma sepultura cristã, surgiu o nome para aquela localidade, o qual permaneceu até hoje Riacho da Cruz.
Em 1717, na área do riacho da Cruz na ribeira do Apodi, os senhores Manoel Rodrigues Taborda, Bento Carneiro, Matias Lima e o Capitão Antônio Barbalho Bezerra, eram os proprietários das quatro sesmarias, ali existentes.
A partir dos trabalhos desenvolvidos por dois pioneiros chamados Teodósio Freire de Amorim e Gregório José Dantas, proprietários de terras na localidade, a povoação começou seu crescimento e ganhou vida de fato. Mas o povoado que vivia de uma economia direcionada unicamente para a agricultura, se desenvolveu de forma muito lenta por muito tempo.
Riacho da Cruz desmembrou-se de Portalegre no dia 9 de maio de 1962, através da Lei nº 2.764, conquistou sua emancipação política e tornou-se um município do Rio Grande do Norte.