Referencial inercial: diferenças entre revisões

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|isbn=0486261786 |publisher=Courier Dover Publications |year=1989 }}</ref> A presença de forças fictícias indica que as leis físicas não são as leis mais simples disponíveis, então, em termos do princípio da relatividade especial, um referencial onde forças fictícias estão presentes não é um referencial inercial.
 
Corpos naoem referenciais não inerciais ficam sujeitos às chamadas forças ''fictícias'' (pseudo-forças); isto é, [[força]]s proveniente da aceleração do próprio referencial e não de forças físicas atuando no corpo. Exemplos de forças fictícias são a [[força centrífuga]] e a [[força de Coriolis]] em referenciais girantes.
 
Como então, são as forças "fictícias' separadas das forças "reais"? É difícil aplicar a definição newtoniana de referencial inercial sem essa separação. Por exemplo, considere um objeto estacionário em um referencial inercial. Estando em repouso, nenhuma força resultante está aplicada. Mas em um referencial girando sobre um eixo fixo, o objeto parece mover-se em um círculo, e está sujeito à força centrípeta (que é composta pela força de Coriolis e pela força centrífuga). Como podemos decidir que o referencial girante é um referencial não inercial? Há duas abordagens para essa resolução: uma abordagem é olhar para a origem das forças fictícias (a força de Coriolis e a força centrífuga). Nós perceberemos que não há fontes para essas forças, nenhum corpo originando-as.<ref name=note2>Por exemplo, não há nenhum corpo fornecendo uma atração gravitacional ou elétrica.</ref> Uma segunda abordagem é a olhar para uma variedade de referenciais. Para qualquer referencial inercial, a força de Coriolis e a força centrífuga desaparecem, então a aplicação do princípio da relatividade especial seria identificar estes referenciais onde as forças desaparecem com partilhanantes das mesmas e mais simples leis da física, e, por conseguinte, que o referencial girante não é inercial.