Xadrez na Alemanha: diferenças entre revisões

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A pequena cidade de [[Ströbeck]], conhecida como a cidade do xadrez, pleiteia que o jogo tenha sido introduzido na cidade, e por conseguinte no território alemão em 1011. Reza a lenda que [[Henrique II da Alemanha]] entregou o conde de Gungelin aos cuidados do Bispo de Ströbeck como prisioneiro. O conde, sendo um apaixonado pelo xadrez, ensinou o jogo aos guardas que disseminaram as [[Regras do xadrez|regras o jogo]] pela população. Outra história mais credível indica que o jogo foi introduzido no final do século XV por um clérigo de Halberstadt que fundou na cidade uma escola dedicada ao ensino do xadrez.<ref>Yalom (2004), p.78-79</ref>
 
== Literatura ==
 
[[Ficheiro:Franz Kampers - Kaiser Friedrich II - Der Wegbereiter der Renaissance - Abbildung 49.jpg|thumb|left|Jogadores de [[gamão]] em uma figura de ''Carmina Burana''. Alemanha, início do século XIII.]]
 
Os textos poéticos de ''[[Carmina Burana]]'' são a primeira evidência das regras do xadrez praticados na Alemanha deste período, contidos no manuscrito ''Codex Latinus Monacensis''. Os versos resumem as posições e os movimentos de algumas peças como a [[Torre (xadrez)|Torre]], o Cavalo e o Bispo. Embora o movimento da [[Rainha (xadrez)|Rainha]] não seja descrito, o texto afirma que quando a peça é captura a partida está virtualmente perdida o que contradiz o [[Valor relativo das peças de xadrez|valor relativo da peça]] na época. Os poemas, que eram acompanhados por [[partitura]]s foram musicados pelo compositor [[Carl Orff]] no início do século XX.<ref>Yalom (2004), p.75-78</ref>
 
Por volta do final do século XV, os novos movimentos da Dama e do Bispo são consolidados na [[Espanha]], surgindo assim uma nova literatura sobre o jogo.<ref>Lasker (1999), p.74</ref> O então Império Romano Germânico dependia da literatura estrangeira a respeito das novas possibilidades do jogo, o que foi suprido ao longo do tempo pelos primeiros mestres de xadrez que excursionavam pela Europa ocasionalmente vendendo por um bom preço manuscritos contendo análises de [[Abertura de xadrez|aberturas]].<ref>Hooper (1992), p.51, 158, 223, 312</ref>