Nicolás Salmerón y Alonso: diferenças entre revisões

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{{Info /Presidente
|nome =Nicolás Salmerón y Alonso
|preposição =da
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Filho do médico Francisco Salmerón López, e de Rosalía Alonso García, seu pai era conhecido pela convicção das suas ideias liberais (que o levariam a colaborar na tentativa de pronunciamento liberal de Almeria, conhecido como ''Los Coloraos''). Batizado como Nicolás María del Carmen, queixara-se da sua infância, falto do carinho materno, pois sua mãe faleceu muito nova e foi criado pelas suas rígidas irmãs.
 
O seu irmão maior, [[Francisco Salmerón e Alonso|Francisco]] nascido em [[1822]],<ref>*[http://descargas.cervantesvirtual.com/servlet/SirveObras/46894943547467052532279/204896_007.pdf "La Ilustración Española y Americana" Ano XVII – num.VII - Madrid, 16 de fevereiro de 1873, pág. 105-106] notícias biográficas dos irmãos Nicolás e Francisco Salmerón </ref> também liberal, foi deputado por [[Almeria]] nas Constituintes de [[1854]] e ministro de Graça e Justiça em união com [[Joaquín Aguirre]], e ministro de Ultramar.
 
Salmerón começou os estudos de segundo grau em [[Almeria]] em [[1846]], onde obteve o título de Segundo Grau em Belas Artes. Com posterioridade cursou os estudos de [[Direito]] e [[Filosofia e Letras]] na [[universidade de Granada]], na que travou amizade com [[Francisco Giner de los Ríos]] e [[Julián Sanz del Río]]. Em [[1859]] foi designado professor auxiliar de filosofia do [[instituto San Isidro de Madrid]] e, em [[1860]], também como auxiliar, obteve praça na faculdade de Filosofia e Letras da [[Universidade Central de Madrid]]. Em [[1864]], após obter o doutoramento, ganhou a [[Catedrático de Universidade|cátedra]] de História Universal na [[Universidade de Oviedo]], embora nunca chegasse a ocupar a praça. Permaneceu na Central de Madrid até obter em [[1866]] a cátedra de [[Metafísica]] na mesma.
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Com a chegada da [[Primeira República espanhola|República]], foi [[ministro]] de Graça e Justiça do gabinete de [[Estanislao Figueras]] e em [[13 de junho]] eleito Presidente das ''[[Cortes Generales]]''.
 
Após a demissão de [[Francesc Pi i Margall|Pi i Margall]], as Cortes Constituintes nomearam-no Presidente do Poder Executivo<ref>[http://www.boe.es/datos/imagenes/BOE/1873/201/A01109.tif Gaceta de Madrid Ano CII n.201 20 Julho 1873, Tomo III, pág. 1109]</ref> com 193 votos contra 93<ref>*[http://descargas.cervantesvirtual.com/servlet/SirveObras/90253951090392939543457/204919_002.pdf La ilustración Española y Americana Ano XVII - num.XXVIII - Madrid, 21 de julho de 1873, pág. 450] crônica da escolha de Nicolás Salmerón a Presidente da Primeira República</ref> de [[Francesc Pi i Margall|Pi i Margall]], cargo que exerceu de [[18 de julho]] a [[7 de setembro]] de [[1873]]. A situação de todo o período era especialmente crítica, o que o levou a não poder controlar as sublevações [[cantonalismo|cantonalistas]] que proliferavam na Espanha. Os seus problemas com o Exército foram importantes nessa curta Presidência, e a sua negativa a assinar diferentes [[Pena capital|condenações à morte]] obrigaram-no a demitir. Dois dias após abandonar o seu posto foi eleito [[Presidente do Congresso dos Deputados da Espanha|Presidente do Congresso dos Deputados]]. Os confrontos com o seu sucessor, [[Emilio Castelar]], ajudariam involuntariamente o [[golpe de Estado]] do [[general Pavia]] que, com o de [[Arsenio Martínez-Campos]] a [[29 de dezembro]] de [[1874]], daria fim à primeira experiência republicana.[[Ficheiro:Estatua Nicolas Salmeron centro Almeria.jpg|thumb|250px|right|Estátua de Nicolás Salmerón em [[Almeria]].]]
 
Em [[1874]] regressou à sua cátedra de Metafísica, mas com a [[Restauração bourbônica na Espanha|Restauração bourbônica]] terá sido privado da praça a [[17 de julho]] de [[1875]] num amplo processo de depuração universitária. Embora tratasse de manter um escritório de advogados em Madrid, a situação obrigou-o ao exílio em [[Paris]], onde junto a [[Manuel Ruiz Zorrilla]] fundaria o [[Partido Republicano Progressista]]. Não voltou para Espanha até [[1885]], após a [[anistia]] de [[Práxedes Mateo Sagasta]] de [[1881]], e pôde recuperar a sua cátedra. Foi deputado novamente em [[1886]], e depois de [[1893]] até [[1907]]. Neste tempo manteve uma clara vocação política republicana e, em palavras de [[Claudio Sánchez Albornoz]], tornar-se-ia na "sombra da República que um dia terá de chegar". A sua incessante atividade levou-o a fundar o jornal ''La Justicia'', integrar-se no partido [[União Republicana (Espanha, 1903)|União Republicana]] (antes fora eleito pelo [[Partido Progressista]]) e a modificar as suas primeiras convicções unitárias por um apoio ao [[catalanismo]] moderado, ingressando em [[Solidaritat Catalana]].