Alcácer-Ceguer: diferenças entre revisões

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A retaliação islâmica não se fez esperar. D. Afonso V ainda se encontrava em Ceuta, quando foi informado de que as forças de Abd al-Hakk se preparavam para retomar Alcácer-Ceguer. Afonso V de imediato decidiu acorrer em defesa da praça ameaçada, sendo dissuadido por seus conselheiros. Deliberou-se então desafiar o rei de Fez para uma batalha campal, à maneira da [[Idade Média]], tendo os emissários portugueses sido recebidos a tiros e forçados a retroceder.
 
A esquadra portuguesa aportou ao largo de Alcácer-Ceguer mas os seus esforços foram em vão, uma vez que os sitiantes não se amedrontaram, não tendo sido possível fazer chegar qualquer tipo de ajuda aos sitiados. Estes, sob o comando de D.[[Duarte de Meneses, Conde de Viana|Duarte de Menezes]] - filho do primeiro capitão de Ceuta, D. [[Pedro de Meneses, 1.º Conde de Vila Real|Pedro de Meneses]] -, resistiram por 53 dias, infligindo tantas perdas ao inimigo, que este acabou por retirar, a [[2 de Janeiro]] de [[1459]].
 
Seis meses mais tarde, a [[2 de Julho]] de [[1459]], Abd al-Hakk voltou a cercar a cidade. Durante este cerco, D. Duarte de Meneses mandou vir do reino a esposa e os filhos que, com alguma dificuldade, conseguiram furar o cerco e ingressar na praça. Esta atitude do capitão deu novo ânimo à guarnição sitiada que não cedeu as defesas, vindo o assédio a ser levantado em [[24 de Agosto]] de 1459. Como recompensa pelas defesas de Alcácer-Seguer, o soberano elevou D. Duarte de Meneses a [[conde de Viana]] (Abril de [[1460]]).