Aliança Luso-Britânica: diferenças entre revisões

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== História ==
=== Idade Média ===
A ajuda inglesa à [[Dinastia de Avis|Casa de Avis]] foi o primeiro patamar de um conjunto de ações de cooperação com Inglaterra que viriam a ser de extrema importância na política externa portuguesa por mais de 500 anos. Em [[9 de Maio]] de [[1386]], o [[Tratado de Windsor (1386)|Tratado de Windsor]] afirmava uma aliança que já tivera o seu gérmen em [[1294]], e que fora confirmada em [[Aljubarrota]] com um pacto de amizade perpétua entre os dois países. [[João de Gant]] duque de [[Lancaster (InglaterraLancashire)|Lencastre]], filho de [[Eduardo III de Inglaterra]], e teve o apoio português nas suas tentativas de ascender ao trono de Castela, apesar de [[Fernando I de Portugal|D. Fernando I]] também o reclamar para si. Pelo [[Tratado de Tagilde]] de [[10 de Julho]] de [[1372]], os dois pretendentes decidem unir esforços contra o mesmo rival, deixando para depois qualquer decisão quanto às pretensões ao trono. Contudo, desta união resultou apenas uma derrota, que se viria a repetir em 1385, com compensação financeira para João de Gante por parte do seu rival, [[Henrique da Trastâmara]]. Portugal tinha reafirmado a aliança pelo Tratado de Londres de 16 de Junho de 1373, considerado por alguns autores como o seu fundamento jurídico, mas ratificado em Windsor.
 
João de Gante deu, entretanto, a mão de sua filha, [[Filipa de Lencastre]], a [[João I de Portugal|D. João I]] - ato que selou a aliança política. A influência de Filipa de Lencastre foi notável, tanto no ponto de vista da sua descendência (a [[Ínclita Geração]]) bem como pela sua intervenção no que diz respeito às relações comerciais entre Portugal e Inglaterra, incentivando as importações de [[bacalhau]] e vestuário de Inglaterra e a exportação de [[cortiça]], [[sal]], [[vinho]] e [[azeite]], a partir dos armazéns do [[Porto]].