Ramo de Petrópolis: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:COA Dinasty Orleães-Bragança (blazon).svg|thumb|right|190px|Brasão da dinastia de Orleães-Bragança.]]
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O '''Ramo Dinástico de Petrópolis''' é formado pelos descendentes de D. [[Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança]]. Originalmente, seriam os primeiros na linhaLinha sucessóriaSucessória ao tronoTrono imperialImperial brasileiroBrasileiro, mas teriam perdido esse direito em função da renúncia de D. Pedro de Alcântara ao título de [[Príncipe Imperial do Brasil]], mantendo-se apenas como ''[[Príncipe de Orléans e Bragança|príncipe de Orleans-Bragança]]'', para que pudesse se casar com sua amada, a condessaCondessa [[Elisabeth Dobrzensky de Dobrzenicz|Elisabeth de Dobrzenicz]]. O herdeiroHerdeiro presuntivoPresuntivo teria, então, passado a ser seu irmão D. [[Luís de Orléans e Bragança|Luís Maria Filipe]], e consequentemente seus descendentes diretos, que compõem o chamado [[Ramo de Vassouras]].
 
Posteriormente, o varão de D. Pedro de Alcântara, D. [[Pedro Gastão de Orléans e Bragança|Pedro Gastão]], procurou reaver a chefiaChefia da Casa Imperial Brasileira, mas seus esforços mostraram-se infrutíferos. Também, durante o período do plebiscito brasileiro de [[1993]], no qual um referendo popular buscava aferir qual forma e sistema de governo a população brasileira preferiria, alguns membros do Ramo de Petrópolis reacenderam o tema dinásticoDinástico. Hoje, os dois ramos da [[Família Imperial Brasileira]] convivem harmoniosamente e a questão sucessória não passa perto das pautas familiares.
 
''A priori'', os membros do Ramo de Petrópolis mantêm o controle administrativo da [[Casa da Princesa Isabel|Companhia Imobiliária de Petrópolis]], empresa familiar que administra diversos imóveis herdados, para além de outros. Também, até recentemente, os varões primogênitos desse Ramo detinham a pena dourada com a qual D. [[Isabel do Brasil|Isabel Leopoldina]] assinou a [[Lei Áurea]], antes de ser vendida ao [[Museu Imperial de Petrópolis]] em [[2006]], por D. Pedro Carlos.
 
Entre os descendentes diretos de D. Pedro de Alcântara, vale ressaltar D. [[Maria Francisca de Orléans e Bragança]], terceira gênita de D. Pedro de Alcântara, que é mãe do atual herdeiroHerdeiro presuntivoPresuntivo ''de jure'' ao tronoTrono realReal portuguêsPortuguês, D. [[Duarte Pio de Bragança]], 24.º [[duqueDuque de Bragança]].
 
Há que se ressaltar que muitos membros do Ramo de Petrópolis casaram-se com cônjuges considerados plebeus, infringindo assim as regras [[Casamento morganático|morganáticas]] que regem a Casa Imperial Brasileira. Assim, apesar de não terem formalizado, supõe-se que renunciaram a seus direitos dinásticos e de seus herdeiros. Muitos genealogistas apontam a falta dessa formalização o fato de que, em teoria, nenhum membro do Ramo de Petrópolis possui qualquer direitoDireito dinásticoDinástico, haja vista que o patriarca do Ramo, D. Pedro de Alcântara, já o teria feito anteriormente.
 
Muitos defendem a tese de que a chefiaChefia da chamada Casa Orléans-Bragança figura entre os membros deste ramo.
 
No início de [[2008]], D. Pedro Carlos e D. Francisco, ambos filhos de D. Pedro Gastão, ter-se-iam declarado republicanos para um jornal espanhol.<ref name="publico.es">Público.es (http://www.publico.es/internacional/35312)</ref> O primeiro teria alegado que caso ocorresse um eventual plebiscito para definir a forma de governo do Brasil, iria defender a república e não a monarquia.<ref name="publico.es"/> D. Francisco, por sua vez, afirmou que acreditava que a monarquia não daria certo no Brasil.<ref name="publico.es"/> Segundo o mesmo jornal, os demais membros do Ramo de Petrópolis também seriam republicanos.<ref name="publico.es"/> Caso seja verdadeiro, seria, para todos os efeitos, uma forma implícita de renunciar aos seus títulos como príncipes de Orleães e Bragança.
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Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo em comemoração aos 200 anos da vinda da Família Real de Portugal ao Brasil, dom João Henrique, mais conhecido como "dom Joãozinho", declarou-se republicano:<ref name="www1.folha.uol.com.br">Folha de São Paulo(http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u372001.shtml)</ref>
 
<blockquote>''"Sou republicano como as monarquiasMonarquias européiasEuropéias, que defendem ideais como imprensa livre, parlamento e democracia."''</blockquote>
 
O jornal Folha de São Paulo chamou-o de "Príncipe Republicano".<ref name="www1.folha.uol.com.br"/>