Edgar Varèse: diferenças entre revisões

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Em 1928, Varèse retornou a Paris para modificar certas partes de ''Amériques'', nela incluindo o instrumento [[ondas Martenot]], criado, na década de 1920, por [[Maurice Martenot]], inventor e músico francês. Compôs em 1931 sua mais célebre obra não eletrônica, institulada ''Ionisation''. Ela é freqüentemente apresentada como a primeira peça escrita unicamente para instrumentos de percussão: mas há erro nessa afirmação, insidiosamente criada e divulgada pelo próprio Varèse (conferir em [[Alejo Carpentier]]). Se fizermos abstração de um ''Interlúdio'' escrito por [[Dmitri Shostakovich]] para a ópera ''Le Nez'' (''O Nariz''), a primeira obra exclusiva para instrumentos de percussão da música erudita ocidental é ''Rítmica V'' (1929), do compositor nascido em 1900, em Cuba, [[Amadeo Roldán]]. Ainda que escrita para os instrumentos existentes, ''Ionisation'' foi concebida como uma pesquisa de novos sons e de novos métodos para os criar. Em 1933, quando Varèse ainda estava em Paris, escreveu à [[Fundação Guggenheim]] e aos [[Laboratórios Bell]] na esperança de obter fundos para desenvolver um ''studio'' de música eletrônica.
 
Sua composição seguinte, ''Ecuatorial'', terminada em 1934, continha partes para [[teremim|teremins]], e Varèse, antecipando uma resposta favorável ao seu pedido de fundos, retorna aos Estados Unidos para lá criar sua música eletrônica. Varèse escreveu ''Ecuatorial'' para dois teremins, registro (voz) de baixo, instrumentos de sopro e de percussão, no início dos anos 1930. A obra foi executada no dia 15 de abril de 1934, sob a direção de Nicolas Slonimsky. Em seguida, Varèse deixa Nova Iorque, onde vivia desde 1915, e vive em [[Santa Fe|Santa Fé]], [[São Francisco (Califórnia)|São Francisco]] e [[Los Angeles]]. Quando Varèse retorna à França, em 1938, [[Lev Sergeivitch Termen|Léon Theremin]] havia regressado à [[Rússia]]. Esse fa(c)to desesperou Varèse, que havia esperado trabalhar com Theremin em um aperfeiçoamento do instrumento. Varèse havia também apresentado o teremim por ocasião de suas viagens ao Leste estadunidense, e havia feito uma demonstração do instrumento em 12 de novembro de 1936, em uma conferência na Universidade do Novo México, em [[Albuquerque]].
 
Quando, perto do fim da década de 1950, Varèse foi contactado por um editor para publicar
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* ''Intégrales'' (1924-25), para pequena orquestra e percussão.
* ''Arcana'' (1926-27), para grande orquestra.
* ''Ionisation'' (1931), para 13 percussionistas. Ao menos duas versões para 6 percussionistas foram propostas: a primeira, por Georges Van Gucht, para ''Les Percussions de Strasbourg'', a quem Varèse deu sua permissão, e a segunda, em 2002, por Georges Boeuf, para 'Symblêma', sobre a qual o maestro Frédéric Daumas escreveu em 088 de julho de 2003: "Esta última versão é igualmente para 6 percussionistas. Ela respeita escrupulosamente a partitura original e foi concebida de maneira a conservar a ''espacialiazação'' do som da versão para 13. ''
* ''Ecuatorial'' (1934), para coro, trompetes, trombones, piano, órgão, 2 [[ondas Martenot]] e percussão.
* ''Densité 21,5'' (1947), exclusivo para flauta.