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[[Ficheiro:Os senhores da Amazonia no cafe Guarani, de Graca Morais.jpg|thumb|275px|"Os senhores da Amazónia", pintura de Graça Morais no Café Guarani.]]
'''Graça Morais''' ([[Vieiro]], [[Trás-os-Montes]], {{Nascimento|17|3|1948}}) é uma [[pintor]]a, [[ceramista]] e [[cenógrafa]] [[Portugal|portuguesa]].
 
== Cronologia ==
* 1955 Frequenta a escola primária de [[Vieiro]].
 
1957/58 Vive em [[Moçambique]].
 
* 1959 Regresso a Vieiro. Começa a frequentar o colégio de Vila Flor.
 
* 1961 Ingressa no Liceu de Bragança. Nos anos seguintes, pinta os cenários para uma representação do Auto da Alma, de Gil Vicente, e colabora no jornal do liceu.
 
* 1966 Ingressa na Escola Superior de Belas Artes do Porto para estudar pintura. Chagall e Van Gogh são as suas primeiras referências.
 
* 1970 Primeira viagem ao estrangeiro, a Londres, Amesterdão e Paris
 
* 1971 Conclui o curso de pintura e apresenta a exposição de avaliação do 5º ano, na ESBAP.
 
* 1972 Vai viver para Guimarães, onde lecciona Educação Visual. É aí que, em 1974, expõe pela primeira vez, no Museu Alberto Sampaio.
 
* 1974 Nasce a filha Joana, fruto do primeiro casamento com o pintor Jaime Silva.
 
* 1975 Participa nos Encontros Internacionais de Arte de Viana do Castelo. Funda, com oito artistas e um crítico de arte, o Grupo Puzzle, com o qual colaborou em exposições colectivas durante dois anos.
 
1976-78 Vive em Paris, como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian. Conhece Arroyo e Rancillac e aprofunda o estudo da obra de Picasso, Matisse e Cézanne. Em Maio de 1978, realiza uma exposição individual no Centro Cultural Português em Paris.
 
* 1980 Exposição na SNBA: O Rosto e os Frutos.
 
* 1981 Vai viver para Vieiro. "Retrouver et dire sa vie", título de um texto que publicara em Paris, passa a ser o móbil condutor da sua obra. Exposição individual na galeria Roma e Pavia, no Porto. Inicia séries de grandes dimensões, onde se destacam a incisão do traço e a expressividade dramática da sua encenação dos motivos que desenha.
 
* 1982 Visita à Westkunst, em Colónia, à Documenta de Kassel e à Bienal de Veneza.
 
* 1983 Inicia a sua relação profissional com o galerista Manuel de Brito e expõe na 111, em Lisboa, e no Museu do Abade de Baçal, em Bragança.
 
* 1984 Expõe no Museu de Arte Moderna de S. Paulo: Mapas e o Espírito da Oliveira, cujos trabalhos apresenta previamente em Lisboa, na SNBA. Expõe vinte desenhos na Árvore. Integra a exposição Onze Jovens Pintores Portugueses, no Instituto Alemão, em Lisboa, comissariada por Rui Mário Gonçalves.
 
* 1985 Apresenta a mesma exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. A mesma série, acrescentada da série Erotismo e Morte, figura na exposição da Universidade de Granada. É publicada a monografia Graça Morais, Linhas da Terra, de António Mega Ferreira (Imprensa Nacional-Casa da Moeda).
 
* 1987 Colabora com capa e dez desenhos na ilustração de O Ano de 1993, de José Saramago. Exposição em Lisboa, na 111: Evocações e Êxtases. Participou em colectivas de pintores portugueses em Madrid, S. Paulo, Rio de Janeiro e Washington.
 
* 1988 A convite do Embaixador de Portugal, visita Cabo Verde. Relaciona-se com o meio artístico local e é um dos fundadores da primeira editora cabo-verdiana independente, a Ilhéu Editora. No ano seguinte, expõe o resultado da sua visita no Centro Cultural Português, na Cidade da Praia, e no Mindelo. Assina o desenho da capa e quatro ilustrações para O Príncipe Imperfeito, de Clara Pinto Correia.
 
* 1990 Expõe trabalhos recentes, posteriores ao seu regresso de Cabo Verde, em Macau.
 
* 1991 Recebe o Prémio SocTip – Artista do Ano. Painel de azulejos para o novo edifício da Caixa Geral de Depósitos. Está representada na exposição sobre Arte nas Embaixadas Ibero-americanas, em Washington.
 
* 1992 Visita o Japão, acompanhando uma viagem do Centro Nacional de Cultura. O diário pintado da viagem (com textos de Jorge Borges de Macedo e Alberto Vaz da Silva) será publicado no ano seguinte. Exposição da série O Mundo à Minha Volta na galeria Kimberly, em Washington, e na Scott Allan Gallery, em Nova Iorque.
 
* 1993 Realiza a cenografia para a peça de Jean Genet Os Biombos, levada à cena pelo Teatro Experimental de Cascais de Carlos Avillez. Exposição antológica da sua obra no Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães.
 
* 1994 Exposição antológica na Galeria da Mitra, em Lisboa. Participa na colectiva Waves of Influence, sobre cinco séculos de azulejaria portuguesa, nos Estados Unidos.
 
* 1995 Cenografia e figurinos para a peça Ricardo II, de Shakespeare, com encenação de Carlos Avillez. Exposição da série As Escolhidas, na 111 em Lisboa.
 
* 1997 Exposição antológica Memória da Terra, Retrato de Mulher, na Culturgest, em Lisboa, e no Museu Soares dos Reis, no Porto. Inaugura um painel de azulejos na estação de Bielo-Rússia do Metro de Moscovo. Exposição na Galeria Ratton dos painéis de azulejos Os Cães. É editado o livro Graça Morais, com textos de Vasco Graça Moura e Sílvia Chico (Quetzal/Galeria 111).
 
* 1998 Exposição na 111 do Porto: Geografias do Sagrado.
 
* 1999 A mesma exposição é apresentada em Itália, na cidade de Trento, e em Lisboa, no Palácio Foz. Expõe Sete Tapeçarias na Galeria Tapeçarias de Portalegre, em Lisboa, e a série Anjos da Montanha, na Galeria Ratton.
 
* 2000 Expõe a série Terra Quente – Fim do Milénio, na 111, em Lisboa. Joana Morais filma o documentário Na Cabeça de uma Mulher está a história de uma Aldeia, sobre a vida e a obra da mãe, Graça Morais.
 
* 2001 Em Paris, expõe a mesma série no Centro Cultural da Fundação Calouste Gulbenkian e Deusas da Montanha na delegação do Instituto Camões. Orpheu e Eurydice, de Sophia de Mello Breyner Andresen, é editado com trabalhos da artista.
 
* 2002 Exposição na 111, em Lisboa: A Idade da Terra.
 
* 2003 Exposição A Terra e o Tempo, no Museu da República Arlindo Vicente, em Aveiro. Nessa ocasião, é editado o livro A Terra e o Tempo (Pintura e Desenho 1987/2003) (Câmara Municipal de Aveiro).
 
* 2004 Concebe painéis de azulejos para a estação de Metro da Amadora e para a central eléctrica de Vilar de Frades. É editado o livro O Segredo da Mãe, com textos de Nuno Júdice sobre pinturas de Graça Morais (Quetzal).
 
* 2005 Expõe, na 111 do Porto, a série Visitação. É editado o livro Uma Geografia da Alma (Bial). "Retratos e Auto--Retratos", Centro Cultural de Cascais; "Os olhos azuis do mar", Centro de Artes de Sines.
 
* 2006 "Diálogos com a Terra", Galeria Ratton, Lisboa; "Retratos e Auto-Retratos", Galeria de Arte do Teatro Municipal da Guarda.
 
2006/2007 "Graça Morais na Colecção da Fundação Paço d’Arcos – Pintura, desenho e azulejo (1982 a 2006)", Galeria Torreão Nascente da Cordoaria Nacional, Lisboa.
 
* 2007 "Silêncios", Biblioteca Municipal de Chaves e Museu Municipal de Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante; "Orpheu e Eurydice", Paços da Cultura de S. João da Madeira e Casa da Cultura da Trofa.
 
2007/2008 "In sofrimento", Museu Municipal - Edifício Chiado, em Coimbra.
 
* 2008 "Graça Morais na Colecção da Fundação Paço d’Arcos – Pintura, desenho e azulejo (1982 a 2006)", Galeria do Pálacio, Biblioteca Municipal Almeida Garret, Porto. "Graça Morais: Pintura e Desenhos" na Galeria 111, Porto.
 
== Livros – ilustração e participação ==