Miragaia (Porto): diferenças entre revisões

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Sob o reinado de [[Manuel I de Portugal]], tendo sido promulgado o decreto real para a expulsão dos judeus do reino, ao receberem da Câmara a comunicação do mesmo, puderam os judeus do Porto, sem maiores constrangimentos, embarcar com destino à [[Inglaterra]] e aos [[Países Baixos]].
 
Na primeira metade do [[século XV]], instalou-se no Porto um grupo de arménios, em busca de refúgio após a [[queda de Constantinopla]] diante do [[Império Otomano]] em [[1453]]. Estes imigrantes trouxeram consigo as [[relíquia]]s de [[São Pantaleão de Nicomédia|São Pantaleão]], [[martírio|martirizado]] em [[Nicomédia]] em [[1305]], que se tornou patrono da cidade. Estas relíquias foram depositadas na Igreja de Miragaia, em [[cofre]] de [[prata]] lavrada oferecido por D. Manuel I, para dar cumprimento a uma das últimas disposições do seu antecessor, [[João II de Portugal|D. João II]]. Mais tarde, em [[12 de Dezembro]] de [[1499]], as mesmas foram transferidas para a [[Sé do Porto]] por determinação do então bispo, D. [[Diogo de Sousa, bispo do Porto e arcebispo de Braga|Diogo de Sousa]]<ref>Estas relíquias e seu cofre viriam a desaparecer à época da [[Guerra Civil Portuguesa (1828-1834)]]. Pinho Leal afirma que o autor do furto foi um [[nobreza|nobre]], cujo nome não declinava.</ref>. A comunidade arménia também se dedicou ao comércio.
 
===Do século XVIII aos nossos dias===