Martim Correia de Sá: diferenças entre revisões

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'''Martim Correia de Sá''' ([[1575]] — [[1631]]) nofoi Rioum de[[bandeirante]] Janeiro,e sendo sepultado na antiga Igrejaexplorador do Carmo). Segundo o «Diccionario Geographico do Brazil» de Caetano Lopez de Moura, teria morrido aos 101[[Brasil anosColonial]].
 
== Origem e juventude ==
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Enquanto Martim governava o Rio, Gonçalo ocupava a sua sesmaria. Construiu o Engenho do Camorim e arrendou boa parte das propriedades. Estes domínios de Gonçalo se transformaram em povoações, enquanto os de Martim até hoje têm grandes vestígios rurais. Nas primeiras décadas do século XVII, as imediações da Pedra do Galo, já havia razoável povoamento, em virtude dos diversos arrendamentos feitos por Correia de Sá.
 
Martim Correia de Sá foi Capitãocapitão-mor de São Vicente entre [[1620]] e [[1622]].
 
== Governo do Rio de Janeiro ==
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Sertanista, foi também comerciante de pau-brasil e caçador de índios. Ao morrer em [[10 de junho]] de [[1611]] em São Paulo, D. [[Francisco de Sousa]] deixou o governo a seu filho segundo, D. [[Luís de Sousa]], continuador de sua obra, o qual investiu nas descobertas de [[Salvador Correia de Sá]] ''o Velho'', de seu filho Martim Correia de Sá e de seu neto [[Salvador Correia de Sá e Benevides]]. Mas as pretendidas minas de prata não apareceram. Este governador-geral D. [[Francisco de Sousa]] era grande amigo da [[Companhia de Jesus]] e incansável propulsor dos Paulistas ao sertão, mas sua morte o impediu de assistir às dissensões entre os Paulistas e os [[jesuítas]], às cenas violentas a propósito da escravidão dos índios já desde [[1611]]. D. Luis de Sousa governou na ausência do irmão mais velho, D. [[Antônio de Sousa]], desde [[12 de junho]] de [[1611]] até a chegada de [[Gaspar de Sousa]].
 
Martim teve a superintendência das Minas descobertas no [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]] e em [[Paranaguá]], sobre o que lhe fora dado pelo rei [[Filipe III]] um Regimento em Valladolid, em [[15 de agosto]] de [[1603]]. Antes de [[1601]] já estivera em [[Potosí]], a grande montanha de prata na atual [[Bolívia]], com um frade trinitário que tinha grande fama de mineiro. Em [[14 de agosto]] de [[1601]] partiu para Portugal com nove barris de prata que D. Francisco de Sousa lhe confiou, trazidos do [[Alto Peru]]. Permaneceu em Portugal de [[1602]] a [[1613]]. Voltou ao Rio de Janeiro em [[1615]], para prosseguir nas dligênciasdiligências das minas. Seu alto ordenado deveria ser pago com as rendas do Rio de Janeiro, o que fez o governador [[Constantino Menelau]] se queixar da diminuição dos recursos...
 
Em [[1617]], Martim de Sá estava em [[Lisboa]], de acordo com documentos do Arquivo Histórico Colonial, e requereu providências em nome de seu pai, para continuar as explorações de que fora encarregado na costa do sul e naCapitania de São Vicente. Nesta mesma época, requereu a [[Filipe II]] a administração das Minas, quando seu pai, idoso, viesse a falecer. Em [[20 de abril]] de [[1617]], recebeu ordem de ir ao Brasil, fazer descer ao [[Cabo Frio]] os índios necessários à defesa do porto, ameaçado por ingleses e holandeses. Recebeu poderes especiais para superintender a costa das Capitanias de [[São Vicente]] e de [[Santos]] (pois no alto do planalto ficava [[São Paulo]] de Piratininga).